terça-feira, 12 de agosto de 2008

DEUS é o culpado

Em Entrevista a um programa da TV norte-americana, a filha do reverendo Billy Graham foi questionada sobre como é que Deus teria permitido o acontecimento horroroso dos episódios do dia 11 de setembro de 2001 (atentados contra as Torres Gêmeas e o Pentágono). Anne Graham deu uma resposta considerada profunda e sábia;

“Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos, nós temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como é, eu acredito que Ele, calmamente, nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a Sua benção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?

Eu creio que tudo começou desde que disseram que era impróprio fazer oração nas escolas americanas e que seria melhor também não ler mais a Bíblia nos colégios, e nós concordamos.

Logo em seguida, o pediatra Benjamin Spock dise que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar a auto-estima deles (o filho do doutro Spock suicidou-se). Nós dissemos: “um perito nesse assunto deve saber o que está falando.”

Depois, alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Aí, alguém sugeriu que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas eles quisessem, para que pudessem se divertir à vontade.

Alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas e disséssemos que isto é uma coisa sadia, uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. Só que uma outra pessoa levou isto um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas, colocando-as à disposição na internet.

Agora nós estamos nos perguntando, porque nossos filhos não tem consciência e não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado? Por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas, seus próprios colegas de classe ou a si próprios? Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós colhemos exatamente aquilo que semeamos!

Se uma menina escrevesse um bilhetinho para Deus dizendo: “Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?”, a resposta Dele seria: “Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!”

É triste como as pessos simplesmentem culpam Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno. Como cremos em tudo que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia ensina. É triste ver como alguém diz: “Eu creio em Deus”, mas ainda assim segue a Satanás, que , por sinal, também “crê” em Deus.

AS 14 POSTURAS DAS PESSOAS

Antes de ser excelente por fora você precisa ser excelente por dentro. Ser um profissional de qualidade é 10% Conhecimento, 10% Habilidade e 80% Atitude. Conheça as posturas vencedoras das pessoas bem-sucedidas e entre para o clube dos campeões disputados no mercado.

ERA UMA VEZ um vendedor chamado de Profissional Qualquer. Ele se esforçava para ser melhor, mas seus resultados eram muito ruins. Um dia, ele estava andando pela estrada feia do desemprego quando avistou um velho de barbas brancas com uma pasta na mão e foi logo perguntando:

- Perdoe-me a curiosidade, o senhor tem toda a aparência de vencedor mas... Não entendo... O senhor deve ter mais de cem anos!

- Muito mais - respondeu o velho -, muito mais. Eu sou a competência profissional e...

- Competência profissional? -, se surpreendeu o Profissional Qualquer... Mas como?

- Eu sou a Excelência em Ação, o Poder do Êxito, eu sou o Midas da Assertividade, pois tudo que toco eu transformo em resultados, sou a Alavanca do Triunfo, a Força da Prosperidade, o Máximo em Otimização de Talentos, mas, se quiser, pode me chamar de O Senhor da Postura...

- Senhor da Postura! Por favor, explique-me seus segredos -, clamou o Profissional Qualquer, se beliscando para saber se tudo aquilo era sonho ou realidade.

- Bem - continuou o velho -, eu vou tirar de dentro desta minha pasta 14 cartazes pequenos.

Espalhe-os em toda sua casa: quarto, banheiro, cozinha, copa e, ao sair para trabalhar, leia cada um deles em voz alta. Em 14 dias você será um profissional proativo e assertivo. Os textos dos cartazes são estes:

1. A POSTURA DA ÁGUIA
v Tenho uma auto-estima de vencedor.

v Tenho uma auto-imagem de campeão.

v A melhor empresa do mundo é a minha.

v O melhor trabalho do mundo é o meu.

v O cliente acredita porque eu acredito.

v Jamais me desqualifico, pois sei que

v não importa o ninho se o ovo é de águia.

2. A POSTURA DO EMPENHO
v Treino meu potencial e meu empenho vira desempenho.

v Invisto em mim e o que é comum vira incomum

v e o ordinário se transforma em extraordinário.

v Sempre faço perguntas táticas que geram emoção de competência.

v Jamais digo: "Será que eu chego lá?"

v Pergunto sempre: "De que jeito eu chego lá?"

3. A POSTURA DO FOCO ASSERTIVO
v Consigo o que quero ajudando pessoas a conseguir o que elas querem.

v Quanto mais eu penso nos clientes - mais dinheiro eu ganho.

v Quanto mais eu penso no dinheiro - mais perco os clientes.

v Quanto mais eu penso em mim, mais as pessoas me rejeitam.

v Quanto mais eu penso nos outros, mais eu subo na vida.

4. A POSTURA DO OUVIDO CONSULTOR
v Ouço mais e falo menos, por isso, tenho uma boca e dois ouvidos.

v Ouço para compreender, não para responder. Ouço idéias, não palavras.

v Ouço ativamente. Escuto dinamicamente. Falo empaticamente.

v Eu não sei resolver o problema dos outros, eu apenas ouço e, depois, digo: "Você se supera, você é maior que seu problema!", pois o clamor das pessoas é: "Eu só quero é que me escutem!"

5. A POSTURA DA FITA MÉTRICA
v Transformo meus sonhos em objetivos.

v Divido meus objetivos em pequenas metas.
v E transformo cada meta em ação produtiva mensurável.

v Quantifico tudo. Entendo que se um resultado não puder ser medido não é tão importante assim.

v Valorizo os controles estatísticos que são o espelho de meu progresso.

6. A POSTURA DA SEGUNDA MILHA
v Faço mais que a obrigação.

v Quanto mais eu trabalho, mais "sorte" eu tenho.

v Dou sempre um passo a mais, quando estou cansado.

v Sigo a regra Lombardi: "O cansaço nos faz covardes".

v Meu lema: "Funcionários precisam funcionar".

7. A POSTURA DAS ENERGIAS INQUIETANTES
v Tenho fome de auto-superação.

v Meu combustível é meu entusiasmo.

v Nunca desisto, sou teimoso positivo.

v Entendo que só qualidade pessoal gera qualidade profissional.

v Meu bom humor me mantém produtivo e forte em relações humanas.

v E relação com produção é o que mantém minha saúde e meu emprego.

8. A POSTURA DA DERROTA AOS FANTASMAS
v Sou maior que meu medo. Ele aparece, mas não prevalece.

v Venço o medo, fazendo o que temo. O medo é um preconceito de nervos e um preconceito se desfaz - basta uma reflexão, já dizia Machado de Assis.

9. A POSTURA DA NOVA FLEXIBILIDADE
v Tenho mente aberta para novos conhecimentos. Sou flexível.

v Ao mesmo tempo em que tenho idéias novas, sei escapar das antigas.

v Sou veloz para não desaparecer e ágil para não empobrecer.

v Transformo dados em informações. Transformo informações em conhecimentos, pois sei que com capital intelectual, disciplina, automotivação, ousadia, determinação e ética eu chego além do topo da empregabilidade ou do empreendedorismo.

10. A POSTURA DO DETALHE
v Penso grande, mas nunca desprezo as pequenas ações.

v Ninguém esmaga gigantes e, sim, formigas.

v Ninguém tropeça no Himalaia ou nos Andes e, sim, nos pedregulhos das estradas. É o detalhe que me foge que me faz fugir da excelência. A competência está nos pequenos detalhes.

v Vencer é crescer gradativamente, aos pedaços.

v Superação não é eu fazer algo extraordinário, é eu fazer só um pouquinho melhor o que já faço tão bem todo dia.

11. A POSTURA DO RELÓGIO
v Administro meu tempo. Ponho coisas no tempo e tempo nas coisas.

v Calendarizo tudo. O importante não é saber o que fazer e, sim, o que fazer primeiro.

v Ser vencedor é administrar prioridades.

v Por isso, nunca perco o foco. Sou seta, não círculo.

12. A POSTURA DAS CORREÇÕES
v Eu nunca fracasso, apenas encontro maneiras que não funcionam e transformo tudo em estratégias para eu desviar rotas e atingir a excelência.

v Eu erro, mas eu não sou os meus erros.

v Eu fracasso, mas eu não sou um fracasso.

v Eu estou com preguiça, mas eu não sou preguiçoso.

v Eu estou triste, mas eu não sou a tristeza.

v Eu estou feio, mas eu não sou a feiúra.

v Eu estou deprimido, mas eu não sou a depressão.

13. POSTURA DO DESLUMBRAMENTO
v Meu desafio diário é seduzir clientes internos (meus colegas) e externos (os lá de fora que pagam a conta) e não apenas atendê-los.

v Sou um profissional do encantamento e um gerador de resultados.

v Ajo como um centro de lucros para minha empresa.

v Eu nunca peço recursos - eu sou o recurso.

14. A POSTURA DA ESPIRITUALIDADE
v Conheço todas as técnicas para executar meu trabalho, mas sei que amar não é uma técnica.

v Amar é uma entrega, por isso, trabalho com paixão e comprometimento. Quando estou em depressão, oro ao Eterno.

v Quando falha a auto-ajuda, peço a ajuda do Alto, pois sei que paz na excelência não é caminhar para o Eterno, é caminhar com o Eterno. Com paz não tenho estresse.

v E sem estresse sou mais produtivo e feliz. E sendo feliz eu cresço na empresa porque as pessoas gostam de estar perto de gente feliz.

O velho entregou os 14 cartazes da Postura e desapareceu na estrada.
Jamais alguém o encontrou de novo.

Até hoje, quando conta essa história, indaga o deslumbrado Profissional Qualquer.
- Quem era aquele velho?
O Anjo da Excelência?
O Príncipe da Motivação?
Algum guru da nova administração?
O Sábio da Assertividade?
Um Zé das Emoções Competentes?

Bem, não importa. A única coisa que se sabe é que depois daquele encontro estranho nunca mais aquele funcionário foi chamado de Profissional Qualquer.

Aconteceu com ele.
Pode acontecer com você.

Datas que a igreja católica instituiu alguns de seus dogmas

Datas Dogma
431 DC
Instituição do Culto a Maria(Mãe de Deus, Imaculada, Intercessora, Co-Redentora, Rainha do Céu.
503 DC
Instituído o purgatório
787 DC
Instituído o culto às imagens
913 DC
Instituída a canonização dos santos
1184 DC
Instituída a inquisição (martírio de milhares de na Idade Média, na pré-reforma e no período pós-reforma.
1190 DC
Instituída a venda das indulgências
1215 DC
Instituída a transubstanciação (decretada pelo papa)
1216 DC
Intituída a confissão auricular
1546 DC
No concílio de Trento, foram incuídos os livros apócrifos no cânon
1854 DC
Instituído o dogma da Imaculada Conceição
1870 DC
No concílio do Vaticano, instituído pelo papa Pio IX o dogma da infalibilidade papal.
1950 DC
Por decreto do papa, foi firmado o dogma da assunção de Maria, ou seja, Maria ressuscitou dentre os mortos e foi elevada aos céus, à semelhança de Jesus, para ser rainha do céu.

Matrix e sua filosofia pós-moderna

Somos a todo o momento influenciados a criar um mundo para nossa vida, excluindo pessoas, famílias e desconhecidos. Temos vários tipos de religiões e seitas que fazem pessoas a criar o seu mundo, acreditando em diversas maneiras de viver. Um mundo onde convivemos com pensamentos diversos, leis diversas e paradoxais. Podemos dizer que existem vários mundos dentro de um mesmo mundo, sendo assim, criamos o nosso mundo, ou a nossa maneira de viver.
Hoje temos “cristos e deuses” dispersados pelo mundo inteiro, em filosofias diferentes, e divergindo do verdadeiro CRISTO E DEUS. Criando adoradores a estes cristos e deuses inventados, criados pela nossa consciência e aprimorados no decorrer dos tempos, não conhecendo ou rejeitando o verdadeiro CRISTO E DEUS, criando suas leis ou éticas de vida e carregando uma leva de adoradores.

Direcionando nosso assunto agora para o filme matrix temos:
Personagem Significado Simbolismo
Trinity Trindade em inglês Trindade
Morfeu Deus dos sonhos – Mitologia grega Papel de João Batista e de Deus Pai
Neo Novo do grego O escolhido – substituto para Jesus.

Matrix tenta trazer-nos mais uma nova verdade, uma forma de pensar que o mundo em que vivemos é irreal ou traz-nos outra realidade diferenciada da que acreditamos. Para não sermos iludidos com esse tipo de pensamentos ou filosofias, temos que estar bem fundamentados em nossa fé, nosso Criador, nosso Mediador e Salvador, que por meio de sua vida, na cruz, purificou-nos de todo o nosso pecado. Temos como confrontar a sua vida, na Terra, com relatos Bíblicos e Seculares, tais como, Flávio Josefo em seu livro História dos Hebreus, confirmando a existência de nosso Salvador Jesus Cristo.
Por muitas vezes, alguns de nós, pensamos que Deus não existe pelo fato de não aceitarmos tais acontecimentos em nossa vida (perda de um ente querido, uma pessoa ser estuprada, morte de um bebê, etc). São acontecimentos que geram um sentimento de vazio e deixando-nos perplexos com o fato ocorrido, sentido que algo está errado, às vezes, perguntando: Se Deus existe, por que deixou isto acontecer? Ele não me ama? Ele não ama este mundo? Virou as costas para o mundo? Perguntas deste tipo pairam em nossos pensamentos quando um acontecido deixa um vazio ou uma indignação em nosso ser. Nessas horas passamos a acreditar que Deus não existe e estas filosofias entram com facilidade em nossa vida, deixando-nos céticos ou ateus.
Mais uma vez temos uma bela obra “MATRIX” tentando desvirtuar o nosso olhar do alvo correto, “CRISTO”, pois um simples filme, com uma ficção e perspicácia em seu conteúdo passa uma mensagem que tudo o que vivemos é mera irrealidade, ali é criado um criador, um mensageiro e um salvador; formou-se uma religião e seus seguidores, o bem e o mal, o certo e o errado. Matrix 1,2 e 3 uma trilogia que prende a atenção do espectador e faz o espectador analisar a forma de sua crença, credo, estilo de vida e até reavaliar e mudar o seu pensamento virando um cético ou ateu, como já abordei acima.
MATRIX uma obra que não vai ser a primeira e nem a última para fazer-nos pensar no que acreditamos, como vivemos e como temos que viver, tentando mudar nosso pensamento e nossa vida. Acredito que daqui algum tempo o mundo verá coisas piores e teremos que ter mais certezas do que acreditamos e termos vida para podermos influenciar outras pessoas que não conhecem a verdade “Cristo como Salvador e Deus como nosso Criador”, a aceitá-los e viver uma vida diferente do que estão acostumados a viver.
Este pensamento “Neo” vem alastrando-se por décadas e por séculos, pois a cada dia notamos que nasce um pensamento filosófico do novo modo de vida que temos ou que teremos.
O apóstolo Paulo nos exorta para que o nosso fundamento seja Jesus Cristo e não há outro (I Cor 3:11). Sabemos que estes pensamentos novos, “NEO”, são lançados para firmar outros fundamentos em nossa vida, e a cada momento aparecerão outros e outros, tentando ser mais convincentes.
Temos:
· A nossa fonte de conhecimento: a Bíblia;
· O nosso Salvador e Mediador, Jesus Cristo;
· O nosso Consolador, o Espírito Santo;
· O nosso Criador e Pai, DEUS.
Houve várias tentativas de desacreditar no que acreditamos, principalmente sobre a Bíblia e não houve sucesso no seu intento, grandes homens e seus grandes conhecimentos renderam-se a verdade da Palavra de DEUS, a Bíblia, mesmo não aceitando a Jesus Cristo como Salvador, não podem negar os fatos ocorridos na Bíblia. Somos sabedores disso tudo e mesmo assim, alguns de nós, somos levados a pensar na possibilidade de a Bíblia ter certo erro na sua história, na vida de Jesus Cristo e no Senhorio do nosso DEUS. Se não conhecermos Cristo e a Palavra de Deus, automaticamente, acreditaremos em qualquer novo pensamento ou informação que for veiculada.
Platão, Aristóteles, e outros filósofos tiveram novos pensamentos, novas filosofias.
MATRIX, novo pensamento, nova filosofia, o que ainda virá? Quantos novos pensamentos ou filosofias virão?
Sendo sabedores disto tudo basta somente nós firmarmos nossa fé e ajudar pessoas a conhecerem e firmarem a sua fé no verdadeiro “NEO”, “O ESCOLHIDO”, “JESUS CRISTO”, para não deixarmos as outras pessoas se enveredar por outros pensamentos ou filosofias vãs.

Cultura Judaica

19. Cultura Judaica
19.1 Calendário Litúrgico Anual
As principais festas judaicas estão associadas ao ciclo da natureza. As comemorações ligadas às primícias, às colheitas transformaram-se em datas de aniversário de acontecimentos da história de Israel.

19.1.1 Rosh Hashaná - Festa do Ano Novo
Dias um e dois de Tishri (Setembro) festejam a criação do Homem, o começo do ano. Também chamado Dia do Julgamento, Deus abre três livros: um para os justos, outro para os iníquos, e outro para os que se desviam desta categorização. Tocam o shoffar convidando os homens a lembrar-se do seu passado, a arrepender-se dos pecados, a penitenciar-se. Durante os festejos, consomem alimentos escolhidos pelo seu simbolismo: comem a cabeça de um animal para viverem o ano com a cabeça; o pão que habitualmente molha em sal, é mergulhada em mel, juntamente com um pedaço de maçã para que o ano novo seja doce. À tardinha, numa cerimónia chamada Tashlich (deitarás fora) deslocam-se a um local (rio, mar, ...) onde haja peixe e atiram-lhes migalhas de pão que representam os pecados.

19.1.2 Yom Kippur - Dia de expiação, do perdão
É a celebração mais solene do calendário judaico. Comemora a dez de Setembro, marca o culminar dos dez dias de penitência iniciados em Rosh Hashaná. Os judeus adultos abstêm-se de comer durante vinte e quatro horas. consagram o tempo à oração , ao ascetismo, ao arrependimento. A liturgia começa com o Kol Nidré: rogam a Deus pelo incumprimento dos votos e promessas feitos durante o ano. Oram também pelos parentes falecidos, ouvem a leitura do Torá, do livro de Jonas. É o dia de reconciliação entre judeus. Devem perdoar-se os males e repará-los.

19.1.3 Sukot - Festa das cabanas
Ligada à antiga festa das colheitas, celebra-se durante oito dias, entre quinze e vinte e dois de Tishri (Setembro/Outubro). Lembra-te o tempo em que o povo de Israel errou pelo deserto, depois da saída do Egipto. É costume cada família construir uma cabana com ramos e flores, simbolizando a condição nómada do povo hebreu.

19.1.4 Simhat Torá - Alegria da Lei
É a festa de exaltação da Lei revelada por Deus ao povo escolhido. É celebrada a quando da leitura da última das 54 secções da Torá. Na Sinagoga há manifestações de alegria; os rolos do livro da Lei são retirados do Arón (armário sagrado) e transportados pelos fiéis em procissão, dando sete voltas em torno do recinto sagrado. Cantam e dançam. Os personagens principais da festa são o hatán Torá (noivo da Lei) e o hatán bereshit (noivo do Génesis), ou seja, os homens da comunidade a quem compete ler a última secção do Deuteronómio e a primeira secção do Génesis. São os noivos, porque afinal a Torá, a Lei, é a esposa do povo de Israel.

19.1.5 Hanuká
Tem lugar em Kislev (Novembro/Dezembro) e dura oito dias. Festa das luzes comemora a vitória dos irmãos Macabeus em 165 a.C., sobre Antíoco Epifanes, o governador grego que havia proibido a prática do judaísmo e pretendia helenizar os judeus. Os Macabeus quiseram re-inaugurar o templo judaico e reacender a menorá (candelabro de sete braços); porém, tinham um só recipiente de óleo kasher (puro). Milagrosamente o óleo que seria suficiente para vinte e quatro horas ardeu durante oito dias, o tempo necessário para o fabrico de óleo adequado. Desde então, em cada casa, vão-se acendendo oito luzes, uma a uma, em cada dia, nas hanukias, candelabros especiais que simbolizam milagre.

19.1.6 Tu Bishevat
Comemora-se aos quinze dias de Shevat (Janeiro/Fevereiro). Festa menor é conhecida como o ano novo das árvores. Depois do Inverno a natureza começa a ressurgir. E os judeus comem frutas, adornam a mesa com flores, entoam cânticos em louvor do renascer da natureza.

19.1.7 Purim
Dia catorze de Adar (Fevereiro/Março) tem lugar a celebração de Purim. Lembram a história narrada no livro bíblico de Ester, jovem judia, que ocultou a sua identidade religiosa e encantou o rei persa Assuero. O tio, Mardoqueu, desencadeia a ira de Amã, conselheiro do rei, porque se recusa a prostrar-se à sua passagem.

19.1.8 Pessah - Páscoa
Entre quinze e vinte e dois de Nissan (Março/Abril), os judeus comemoram a saída do Egipto, liderados por Moisés. Festa do cordeiro, dos ázimos, da Primavera é uma das festividades mais relevantes do judaísmo. É o tempo do reafirmar da consciência judaica. A casa é purificada; todos os utensílios usados para a alimentação são escaldados ou lavados em água corrente. Há famílias que possuem recipientes para usar exclusivamente durante esta festividade. Anualmente é lido o relato da saída do Egipto e o elemento mais novo deve perguntar ao chefe da família: Em que se distingue esta noite? A refeição ritual do Seder permitirá a explicação. Na mesa deverá haver lugar para o profeta Elias (cadeira e cálice), vêem-se três Masot (pães sem fermento) relembrando a partida precipitada dos judeus e simbolizando a busca do povo pela liberdade; Um osso de cordeiro representando o sacrifício no Templo; um ovo cozido, mergulhado em água salgada simbolizando o nascimento e a morte, a fugacidade da vida terrena, as lágrimas e os sofrimentos dos judeus; o Maror, ou ervas amargas lembrando a amargura que os antepassados sofreram no Egipto e que todos os escravizados sentem; Harroset, uma pasta feita de frutos secos, figos, tâmaras, canela e mel representando a argila com que os judeus efectuavam as obras do faraó. Ao lado, um recipiente com água salgada e vinagre, no qual se molham as ervas amargas e se recorda a travessia do mar Vermelho, na fuga para a terra prometida. No decorrer da cerimónia, bebem quatro copos de vinho especial e recitam a Hagadá, o relato da saída do Egipto. A Páscoa é, também, o período mais fortemente marcado pela luta de separação entre as fés judaica e cristã. É tempo de definição de linhagens de religiões que se dividiram a partir de uma crença essencial: para os cristãos o Messias é Jesus Cristo, que realizou a sua missão; os judeus continuam a sua espera messiânica pelo reino de Deus, de Paz e de Amor.

19.1.9 Shavuot - Festa das colheitas
Celebra-se a seis e sete do mês de Sivan (Maio/Junho), sete semanas depois da Páscoa. Festa de colheitas tem um sentido agrícola e comemora a entrega das Tábuas da Lei a Moisés no Monte Sinai. Festa de agradecimento pela benesse das colheitas, na Sinagoga é lido o livro de Rute cujo cenário é a faina agrícola. Entoam cânticos de louvor a Deus por haver outorgado a Lei a Israel.

19.1.10 Tishá Beab - Destruição do Templo
É o dia mais triste da História Judaica. Data de luto por excelência, situa-se a nove do mês de Av (Julho/Agosto). Um jejum rigoroso lembra os acontecimentos infelizes que ocorreram, nesse dia, em várias épocas. Os hebreus fugidos do Egipto ouvem a proibição de entrar na Terra Prometida; o primeiro e o segundo Templos são destruídos ocasionando a Diáspora; a cidade de Béthar foi tomada pelos romanos em 135. Associaram, por isso, a esta data todas as desgraças que aconteceram ao povo judaico - Inquisição, Perseguições, Nazismo -, bem como a cada judeu. O livro de Lamentações de Jeremias, o livro de Job e os relatos sobre a destruição do Templo são as leituras do dia.

20. Modo de vida nos templos Bíblicos
20.1 O Ciclo Vital
Cerimónias religiosas assinalam as idades da pessoa. Na verdade, "... as fases fisiológicas da vida humana e, acima de tudo as crises e a morte, constituem o núcleo de inúmeros ritos e crenças". É assim com o nascimento, a adolescência, o casamento e a morte.

20.2 A Circuncisão
É um dos preceitos fundamentais do judaísmo. É o mohel (circuncidador) que procede à remoção do prepúcio. Durante a cerimónia, a criança é colocada na cadeira de Elias, o profeta, cuja presença os crentes invocam. O pai, o padrinho (sandak) que segura a criança durante a operação, a mãe, familiares, participam nesta festa que inclui um banquete. Durante a cerimónia é atribuído um nome ao filho.

20.3 Bar Mishvá - Filho do Preceito
Ao atingirem a maioridade religiosa, os treze anos, os jovens devem cumprir todos os preceitos, participar nas cerimónias e integrar o miniám (quórum de dez homens necessários à celebração religiosa). É altura de festa para familiares e amigos. Nesse dia o jovem é chamado para ler a Torá. A bath mishvá (filha do preceito), a cerimónia correspondente para as jovens, não é festejada nas comunidades ortodoxas. Porém aos doze anos a mulher é obrigada a cumprir os mandamentos que lhe estão destinados.

20.4 Infância
A Infância era breve nos dias antigos. As crianças, geralmente em número de sete, cresciam quase sempre em famílias amorosas. Os menores sentavam no colo da mãe e brincavam com vários brinquedos. Embora não houvesse esportes em equipe, as crianças inventavam seus próprios jogos, e os meninos lutavam.

Desde cedo, recebiam tarefas para fazer, como apanhar lenha para acender o fogo, tirar água do poço e cuidar dos rebanhos e do gado.
À medida que crescia, ia ajudando cada vez mais e dominando o trabalho. A menina, aprendia os serviços domésticos com a mãe. As crianças quase sempre acompanhavam seus pais nas festas religiosas e nos santuários.

20.5 Adolescência
A adolescência, como é para nós, era desconhecida nos tempos bíblicos. A criança tornava-se logo um jovem adulto e era encorajada a participar ao máximo da vida familiar. As jovens não usavam véu nem ficavam reclusas, podiam visitar livremente os amigos e vizinhos quando terminavam as suas tarefas.

20.6 Educação nos Tempos Bíblicos
A Educação sempre foi prioridade. A criança era ensinada a compreender a relação especial do seu povo com a espiritualidade. Como a criança era ensinada a princípio pela família, sua compreensão da fé era enriquecida pelas práticas familiares, especialmente refeições ligadas a festas religiosas como a Páscoa. Quando os meninos ficavam mais velhos recebiam do pai ensinamentos sobre sua herança e tradições religiosas.

As escolas elementares eram instaladas pela comunidade, em geral na sinagoga ou na casa do professor. Os meninos começavam a ir à escola com cerca de sete anos e ficavam sentados no chão, junto ao professor, que lhes ensinam a Lei e outras Escrituras. A educação acima do nível elementar era responsabilidade dos rabinos, escribas e fariseus.
Aprendiam também a ler, escrever e a fazer cálculos, assim como outros assuntos.

20.7 O casamento
Celebra-se na Sinagoga. Debaixo da hupa (pálio nupcial), que quatro jovens solteiros seguram, colocam-se os noivos. O rabi benze um copo de vinho e dá a beber aos noivos: utilizam o mesmo copo como símbolo da partilha a que se comprometem. Depois o noivo coloca um anel de ouro na mão da noiva, garantia de que irão conviver seguindo a Lei de Moisés. Segue-se a leitura da Ketubá, contrato matrimonial, que especifica as obrigações dos noivos e o dote da noiva. As sete bênçãos são, então, recitadas e, no fim, o noivo parte um copo com o pé, recordando a dolorosa destruição do Templo de Jerusalém. Seguem-se cânticos e música em redor dos noivos até que a alegria e a felicidade transpareçam no rosto de ambos. A festa continua com uma boda oferecida aos convidados.
O conhecimento das cerimônias relacionadas com os atos núpcias no Oriente é essencial para a compreensão de várias passagens da Escritura. Os esponsais realizam-se festivamente, com muita alegria, e então é permitido aos dois que conversem, tornando-se, assim, mais conhecidos um do outro. Mas, por espaço de alguns dias, antes do casamento, eles fecham-se nas suas respectivas casas, recebendo, então, o noivo e a noiva as visitas de amizade. Os companheiros do noivo acham-se expressamente mencionados na história de Sansão; também são indicadas as companheiras da noiva em Jz 14. 10 a 18 e Sl 45.9,14,15. As amigas e companheiras da noiva cantavam o Epitálamo, ou cântico nupcial, à porta da noiva, à tarde, antes do casamento. Os convidados das duas partes são chamados “filhos das bodas”, sendo isto um fato que lança muita luz sobre as palavras de Jesus Cristo: “Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?” (Mt 9.15) O noivo parte de tarde a reclamar a sua noiva, a hora já avançada, acompanhado dum certo número de amigos; e todos em procissão levam tochas e lâmpadas, indo adiante, geralmente, uma banda musical. Nenhuma pessoa pode juntar-se ao cortejo, sem alguma espécie de luz. Estopa ou farrapos de linho são muito torcidos e metidos em certos vasos de metal, no topo dum varapau. Doutras vezes a lâmpada ou a tocha vai em uma das mãos, ao passo que a outra segura um vaso de azeite, havendo o cuidado, de quando em quando, de deitar azeite na candeia para conservar acesa em todo o trajeto (Mt 25.1-8). Depois da cerimônia e bênção do casamento, são conduzidos o noivo e a noiva com grande pompa à sua nova casa. A procissão assemelha-se, em todos os seus principais aspectos, à do noivo que vem buscar a sua noiva. O episódio da “veste nupcial” baseia-se no fato de que era costume aparecerem as pessoas nas festas do casamento com ricos vestidos. Havia um guarda-roupa, do qual, podia servir-se todo aquele que não estava devidamente provido de veste nupcial. Se o casamento era entre pessoas de alta estirpe, recebia cada convidado uma magnífica vestimenta. Estavam as vestes penduradas numa câmara por onde passavam os convidados, que se revestiam em honra do seu anfitrião antes de entrarem na sala do banquete. Ainda prevalece no Oriente este costume: quando um homem rico faz uma festa, ordena uma espécie de peliça, para vestir sobre a sua roupa.

20.8 A Morte e o Luto
As comunidades judaicas, quando morre uma pessoa, realizam um ciclo de complexas cerimónias, durante um ano. A purificação inicia-se com a lavagem do corpo e o do homem deve ser envolvido num tallit, xaile de oração, ao qual se cortou um canto. A sepultura é unipessoal e contém, habitualmente, um pouco de terra de Sião. Feita a inumação do corpo é lida a oração fúnebre - Kadish. Os parentes próximos devem abster-se do consumo de carne e vinho durante sete dias; também não trabalham. Um sinal de luto é usado pelos parentes: um pedaço de pano preto rasgado em cima de uma peça de vestuário. A memória do defunto deve ser honrada com a distribuição de esmolas e orações. Nos trinta dias que se seguem ao falecimento, os familiares não participam em atos festivos. É ainda costume quando da visita do túmulo, colocarem uma pedra na sepultura.

20.9 As casas
As famílias se reuniam em clãs, ou seja moravam no mesmo terreno dividido em duas partes. No meio ficava um corredor disponível a todos. Um único ingresso, sempre munido de porta, separava as casas da estrada.
No corredor colocava-se os fogões à lenha, máquinas de grãos de tipo artesanal e as escadinhas de acesso ao teto. Ao redor destes pequenos pátios, ou corredores, estavam os cômodos onde moravam cada família pertencente ao clan: em geral as casas eram formadas por uma sala leito ( um único cômodo onde inclusive se dormia ), iluminada por uma série de janelas que davam para um pequeno corredor interno.
A característica destas habitações entorno a corredores comuns era a falta de portais com portas: cada casa era sempre aberta em respeito as outras. A única porta estava situada sobre a estrada e podia ser fechada por dentro. As salas de moradia eram construídas com muros de grossas pedras informes de basalto com adornos internos refinados afogados em uma massa de terra.
Os pavimentos eram feitos com rochas de basalto, lisas e arredondas pela erosão. Alguns desses vinham embelezados por um complesso de terra amarela. De frente a uma parede da sala se encontra ( em algumas casas ) um banco feito de pedras para apoiar os pequenos objetos domésticos como vasos, lâmpadas e outros.
Os tetos eram feitos com travessas de madeira para sustentar a laje feita de terra empastada com palha. Esse tipo de teto assegurava frescor e sombra, a luz da sala era mantida por pequenas janelas, essas não possuiam grades, eram inteiramente abertas para a entrada livre do sol.

20.10 Nascer no tempo de Jesus
Você já imaginou ou procurou saber sobre como as mães davam à luz no tempo de Jesus? Não era como em nossos dias e nem como era no tempo de nossos avós. O povo Hebreu a 2000 anos atrás possuia um maneira própria para a chegada do mais novo membro da família.

Próximo ao dia do parto, os hebreus se preocupam sobretudo com a cama e com o quarto. Estes precisam estar bem arrumados e livres de qualquer impureza legal. Assim se compreende o que escreveu Lucas, quando relatou que Maria, ao dar `a luz seu Filho primogênito, o envolveu com faixas e reclinou-o em um manjedoura. Isto aconteceu, ele diz, por causa de uma situação particular, porque para não havia lugar na hospedaria.
Após o nascimento da criança, em lugar puro e protegido pelos anjos, os hebreus e os parentes festejavam com o pai pelo nascimento do bebê: na noite do primeiro sabado depois do nascimento, se faz uma comemoração com cânticos na Sinagoga, de manhã o pai lê o Pentateuco, assim como aconteceu com João Batista, quando os vizinhos e os parentes exultavam em frases de felicitações ( Lc. 1,58 ), enquanto o pai cantava o “Benedictus” ( Lc. 1, 67-79 )
A alegria e as preocupações duravam por toda a semana, enquanto se prepara para a festa da Circuncisão.

20.11Como se vestiam os homens da Bíblia
A história bíblica abrange 2000 anos, mas devido ao clima quente e a pouca matéria prima disponível, o estilo das vestes permaneceu bastante uniforme em Israel quase todo o tempo.

Os pobres camponeses tinham somente a roupa feita de lã ou de pelo de cabra. Ao contrário, as pessoas ricas tinham roupa de inverno e de verão; roupa para trabalhar e roupa para outros eventos sociais; roupas feitas com diversos tipos de tecido: linho fino e inclusive, seda.
Na bíblia são raras as descrições de vestimentas, todavia numerosas representações egípcias, assírias e hititas nos dão uma certa idéia do vestuário então em uso.
Nas grutas do Mar Morto se conservaram restos de tecidos antigos e rolos de lã, os quais mostram somente alguns tipos de peças usadas no tempo da Bíblia, e ainda de modo muito simplificado.
Uma idéia de como poderia ser o vestuário daqueles tempos , podemos extrair também confrontando esses achados com os vestidos dos beduínos e dos agricultores contemporâneos do Oriente Médio.
A primeira peça, ou roupa íntima ( uma faixa trazida no flanco para enconbrir os genitais ), era feita de pele ou de pano.
As pessoas se cobriam com uma túnica, sobre a qual se podia usar uma pequena manta retangular, costurada em suas laterais ou feita de uma única peça ( semelhante ao “poncho” sul americano). Em suas bordas se prendiam franjas, enquanto ao centro havia uma abertura para a cabeça. Do mesmo modo, porém maior e em um tecido não trabalhado, era o manto, que servia também como coberta e que, por isto, um hebreu observante não podia tomá-lo como penhor durante a noite ( Ex 22, 25-26 ). No calor as pessoas o deixavam em casa.
Aos pés traziam sandálias ou chinelos com sola de coro, tendo um laço que vinha entrelaçado em suas cavilhas. Os cabelos eram ligados por uma fita, ou cobertos com uma espécie de turbante ou lenço. Foram os gregos a introduzir o uso do véu para as mulheres.Em sinal de luto ou penitência, homens e mulheres, cobriam o corpo com uma veste em forma de saco, e as vezes, cobriam com um pano rústico feito de pele de cabras, somente do abdômen aos pés.O modo de vestir reflete também o modo de pensar e de viver de um povo. Na história as roupas caracterizaram também a cultura de cada homem. As fotos coloridas utilizadas neste texto, referem-se ao modo árabe de vestir-se até algumas décadas atrás; em muitos aspectos reflete a moda do tempo de Jesus.

Exegese Bíblica

Ler e Compreender, atos necessários à exegese bíblica

termo “exegese” procede do grego eksēgēsis, isto é, “narrativa”, “explicação” ou “interpretação”. O substantivo deriva-se do verbo eksēgēomai, palavra de significado elástico nas páginas do Novo Testamento cujo sentido e tradução nos textos de Lucas 24.35, João 1.18; Atos 10.8; 15.12,14 e 21.19, abrange os vocábulos “contar”, “explicar”, “interpretar”, “descrever”, “relatar” e “revelar”. O significante eksēgēsis é constituído pelo tema verbal composto “ek”, “fora de” e “hēgeomai”, que se traduz primariamente por “liderar”, “guiar”, “conduzir”, e pelo sufixo “sis”, que indica ação. Literalmente quer dizer “conduzo para fora”, “extraio”. Segundo o uso mais remoto, o eksēgētes era o “expositor”, “narrador”, "ledor" ou “intérprete” das leis, seja divina ou não, ou simplesmente um “escriba”, “escritor” ou “sábio”.
De acordo com as seis ocorrências do termo nas páginas neotestamentárias, conforme o contexto, traduz-se por “narrativa”, “explicação” e “interpretação”. Exegese, segundo o étimo, significa a ciência que narra, explica, traduz e interpreta textos quer sacro ou profano. A exegese bíblica, portanto, é a extração, explicação, narração ou interpretação dos textos bíblicos. Todavia, o comentário da perícope bíblica, tradicionalmente chamado de exegese, somente é realizado pelo exegeta após a leitura e compreensão do texto em análise. Portanto, antes de explicar o texto é necessário ler e compreendê-lo. Essa dimensão da interpretação foi captada maestricamente pelo filósofo do sentido, Paul Ricoeur, quando afirmou que “a exegese se propõe a compreender um texto a partir de sua intenção, sobre o fundamento daquilo que esse texto significa”. Logo, a exegese quanto ciência da interpretação, se ocupa da compreensão e explicação do texto; isto é, do entendimento, elucidação do cuntextum, de sua trama, contextura e das conexões lógicas que existem entre as diferentes partes do texto a fim de torná-lo coerente. De acordo com James R. White, a exegese é o processo de compreender o texto da Bíblia em seu próprio contexto. Logo, dois binômios são necessários à tarefa da exegese: compreender e explicar. O primeiro procede da investigação metódica e conscienciosa do exegeta, enquanto o segundo, do resultado derivado da análise.
Ao afirmarmos que a Exegese é a ciência da compreensão e explicação de textos, isto quer dizer que devemos acima de tudo entender que na prática existe um abismo entre “ler” e “compreender”, embora no grego neotestamentário as duas palavras estejam etimologicamente relacionadas. É possível ler um texto das Escrituras e não compreender o sentido ou a mensagem do mesmo. O eunuco de Atos 8.30-35 lia mas não compreendia. Vejamos rapidamente esse pormenor. Embora não perceptível na língua portuguesa, no grego do Novo Testamento, Filipe usa dois verbos cognatos: ginōskeis, traduzido pela ARA e TEB por “compreender”, pela NVI por “entender”, mas por extensão “ter ou tomar conhecimento”; e, anaginōskeis, procedente da preposição ana que em composição inclui o sentido de “sobre”, e ginōskō , traduzido em diversas passagens por “saber”, “conhecer”, “vir a conhecer”, “entender”, “compreender” (Mt 13.11; Mc 4.13; Jo 8.32, 43; 14.7). O significado primário de anaginōskeis é “lendo em voz alta” e, o uso do verbo no imperfeito no versículo 28 (aneginosken), descreve uma ação inacabada, que está em curso ou duração. Por essa razão, Filipe ouvi-o lendo o profeta Isaías (v.30) – não é sem razão que os gregos ainda hoje usam o termo anagnostikós como referência ao gosto pela leitura.
À semelhança da leitura orante da Bíblia, à maneira de Carlos Mesters, Filipe interroga o eunuco: “Compreendes o que vens lendo?” Em que, o termo que define o sentido de “compreender”, participa do mesmo campo semântico do vocábulo que determina o significado de “leitura”; pressupondo que a leitura deve nos conduzir a uma compreensão do texto, e que o próprio ato de ler leva-nos ao de compreender. Compreender, portanto, é alcançar por meio da inteligência o significado daquilo que se está lendo. Quando compreendemos o que estamos lendo, percebemos as intenções de quem escreveu e entendemos aquilo que está contido no texto.
A resposta do etíope não deixa de ser menos esclarecedora. Principalmente pelo vocábulo que o historiador usa para descrever a resposta do leitor interessado. O termo grego, traduzido por “explicar” na ARA, e “ensinar” na ARC, é hodēgēsei, procedente do verbo hodēgeō, que significa “guiar”, “liderar”. O texto ipsis litteris quer dizer: “Como posso entender se alguém não me guiar”. “Guiar” na compreensão do texto. “Guiar” na exata interpretação do conteúdo, tal qual traduziu a TEB: “E como poderia eu compreender, se não tenho guia?”. Nunca é demais repisar que a leitura de um texto é o primeiro passo para compreendê-lo.
Por conseguinte, a leitura exegética do texto bíblico é, inicialmente, diacrônica, pois está interessada no desenvolvimento histórico do texto, depois, sincrônica, pois situa-se no centro de origem lingüística, histórica e social a que está inserido. Por fim, apresenta ao homem e a igreja contemporânea a mensagem das Escrituras conforme as suas interrogações e dilemas. Filipe explica o texto ao eunuco etíope e, a partir do contexto do profeta Isaías, “anunciou-lhe a Jesus” (At 8.34,35).
A explicação e narração do texto sagrado foram além do invólucro dos sinais semânticos e das sínteses culturais, que às vezes estão longe da cultura e dos problemas daquele que ouve. Essa superação interpretativa na prática da evangelização mostra-nos que uma leitura significativa das Escrituras não é apenas documental e acadêmica, mas também, e, principalmente, evangelística e pastoral.
A leitura e compreensão das Sagradas Escrituras devem conduzir o homem a Deus, por meio de Cristo, o Logos encarnado. Qualquer leitura crítica da Bíblia que afaste o homem de Cristo ou da fé apostólica não cumpre os propósitos pelo qual o Verbo de Deus se manifestou (Jo 1.14). Shökel sabiamente afirma que "a Palavra de Deus não é apenas uma informação religiosa, uma informação sobre Deus; é Deus mesmo se autocomunicando, mais ainda se auto-revelando". Deus revela-se por meio do Verbo Encarnado, o LogoV tou Qeou, como também mediante a Sagrada Escritura, a Revelação Epistemológica.
Filipe, a partir das Escrituras, anunciou o nosso Senhor Jesus ao etíope (At 8.35). O propósito pelo qual interpretou a Palavra de Deus segue-se imediatamente ao fechamento da narrativa lucana: "desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou" (At 8.38). A interpretação das Escrituras nessa perícope cumpriu certos propósitos evangelísticos e poemênicos. Isto não quer dizer que a exegese e hermenêutica bíblica limitam-se à evangelização e ao pastoreado, pelo contrário, mas que a ciência bíblica de análise e interpretação do texto sagrado não deve omitir-se na tarefa de conduzir o homem a Deus, por meio de Cristo, pois a Palavra de Deus não é conceito para a mente, mas vida para o coração.
A exegese, como metodologia da ciência bíblica, deve promover, por meio da interpretação, o encontro entre o homem e Deus. No dizer de Weiller, "a dialética da distância e da proximidade" devem ser aproximadas:
O texto escrito só produz seu verdadeiro sentido como Palavra do Deus vivo no encontro e na tensão destes dois pólos históricos. Uma releitura fiel e engajada da Bíblia, a partir do Espírito que a anima (cf. Jo 14.26), faz explodir o potencial criador da Palavra de Deus, fonte geradora da verdadeira vida.
Uma leitura bíblica que podemos chamar de eficaz ou científica é aquela que usa uma metodologia capaz de conduzir o leitor ao correto significado do texto. Assim sendo, tal qual Filipe, a exegese se propõe a conduzir, liderar, ou guiar o estudante das Escrituras na compreensão ou entendimento do texto bíblico. Conforme a concepção de Schnelle, a exegese é um processo de leitura, aprendizado e compreensão dirigido metodologicamente, cujo objetivo é realizar um inventário das dimensões históricas e teológicas dos textos.
Portanto, a primeira função da exegese bíblica é entender a tessitura do texto, compreender a trama que dá azo (motivo) a mensagem do hagiógrafo.

A exegese envolve uma leitura técnica das Escrituras, nem sempre acessível a um grande número de leitores.

Há um hiato entre leitura e compreensão. É possível ler e não entender.

A necessidade que todos nós temos, conhecedores do texto bíblico ou iniciantes, de levar a sério o que fazemos com a leitura do texto bíblico. Não podemos mais, depois do conhecimento que se firmou do “mundo bíblico”, ficar alienados dos fatos e continuar a ler a Bíblia sem recolocá-la no seu contexto cultural, lingüístico, etc. "A Sagrada Escritura é a configuração categorial do que foi a percepção da presença e revelação de Deus e se quisermos que a Bíblia fale aos homens, seja qual for a cultura, a língua e o tempo em que vivem, precisamos, cada vez mais, recolocar esta mesma Bíblia na cultura, na língua e no tempo em que surgiu”.
Então temos que obsevar algumas noções:
v Não podemos fazer trabalho sério em exegese ou em teologia bíblica se não partirmos do texto 'original

v Delimitar um texto, portanto, significa estabelecer os limites para cima e para baixo, ou seja, onde ele começa e onde ele termina.

v Podemos estudar o texto em sua condição atual, ou procurar explicar como se formou a redação que chegou até nós. No primeiro caso, dá-se uma leitura chamada sincrônica, no segundo, a leitura é do tipo diacrônica

v Na análise estilística, nossa preocupação se volta para a maneira pela qual ele (o autor) procura dar maior expressividade, maior colorido, maior vivacidade a seu texto

v Lembremos que a leitura se ocupa do momento de investigarmos as etapas pelas quais passou o texto, desde sua primeira elaboração até a versão que temos em nossas edições críticas

v Faz-se, portanto, importante uma aproximação ao texto analisado de forma mais existencial e mediada, fazendo-o falar, na medida em que recupera sua função de luz para a vida da comunidade

v As abordagens examinam não só a literatura e a realidade social de Israel, mas também as forças sociais subjacentes à produção da literatura bíblica, onde se distingue a sociedade que está por trás do texto da sociedade que aparece dentro do texto

18.1 - Processos envolvidos na exegese Bíblica

18.1.1 Análise Histórico-Cultural e Contextual
Determinar o meio ambiente histórico e cultural do escritor e seus leitores

Determinar as circunstâncias históricas gerais.

Estar atento às circunstâncias e normas culturais que acrescentam significado a determinadas ações.
Discernir o nível de compromisso espiritual dos leitores.

Determinar o(s) propósito(s) do autor ao escrever o livro

Notar as declarações explícitas ou frases repetidas.

Observar os discursos morais, próprios para exortar.

Observar os problemas omitidos ou focalizados.

Entender como a passagem se enquadra em seu contexto imediato

Apontar os principais blocos de assuntos no livro e mostrar de que modo se encaixam num todo coerente.

Mostrar como o texto em consideração se ajusta ao fluxo de argumentos do autor.

Determinar a perspectiva que o escritor tenciona comunicar – numenológica (o modo como as coisas são realmente) ou fenomenológica ( o modo como as coisas parecem).

Distinguir uma verdade descritiva e uma verdade prescritiva.

Diferençar entre os detalhes incidentais e o núcleo de ensino do texto.

Identificar a pessoa ou grupos de pessoas as quais se dirige o texto.

18.1.2 Análise léxico-sintática
Léxico = conjunto de todas as palavras (dicionário da época).
Sintática = construção das frases.

Apontar a forma literária geral

Investigar o desenvolvimento do tema e mostrar como o texto se encaixa no contexto

Indicar as divisões naturais (parágrafos e sentenças do texto).

Apontar os conectivos dentro dos parágrafos e sentenças e mostrar como auxiliam na compreensão do pensamento do escritor.

Determinar o significado isolado das palavras

Analisar a sintaxe a fim de demonstrar de que modo ela contribui para a compreensão de um texto.

Colocar os resultados da análise em palavras não-técnicas e fáceis que comuniquem com clareza ao leitor de hoje o significado que o escritor tinha em mente.

18.1.3 Análise Literária
Procurar referências explicitas que indiquem a intenção do escritor com referência ao método que ele adotava.

Se o texto não exibe explicitamente a forma literária, estudar as características da passagem dedutivamente para averiguar sua forma.

Aplicar os princípios dos artifícios literários com cuidado, mas não de modo rígido (símile, metáfora, provérbio, parábola, alegoria, tipo, interpretação, ...)

18.1.4 Análise Teológica
Determinar seu próprio ponto de vista sobre o relacionamento de Deus com o homem

Anotar as implicações deste ponto de vista sobre o texto que você está estudando.

Avaliar a extensão do conhecimento teológico disponível ao povo daquela época (analogia da Escritura)

Identificar o conhecimento adicional acerca deste tópico que hoje está ao nosso alcance em virtude de posterior revelação (analogia da fé).

18.1.5 Aplicação
Dedução de princípios: Baseado numa análise histórico-cultural, contextual, léxico-sintática e teológica, do texto, verificar mediante estudo dedutivo.

Transmissão cultural de mandamentos bíblicos.

Discernir tão exatamente quanto possível o princípio por trás da ordem.

Discernir se o princípio é transcultural ou cultural, mediante exame do motivo dado para o princípio.

Se um princípio é transcultural, determinar se a mesma aplicação comportamental expressa ou não adequada e exatamente quanto o bíblico.Se a expressão comportamental de um princípio deve ser mudada, proponha um equivalente cultural que expresse o princípio divino por trás do mandamento primitivo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Qual é a missão da União de Casados

PARA QUEM SABE DO QUE O AMOR É CAPAZ
“E foram felizes para sempre...”


O Departamento da União de Casados existe para ajudar os casais a fazerem com que este final de conto de fadas se concretize na vida real, porque a verdadeira felicidade está em viver o “agora” com toda intensidade na presença de Deus e vigiando os seus preceitos.

1- Missão do Ministério:
Direcionar e orientar, dinamizar e promover a integração entre os Casais através de estudos doutrinários sobre a perfeita forma de viver uma Vida Conjugal com Amor, Respeito mútuo, Elogios, Reverência e Gratidão aos pés do Senhor.

Ensinar os filhos o caminho para a Fé religiosa e a importância da Religião na Vida Familiar.

Realizar estudos, orações, lazer entre os casais participantes das atividades.

A Família sendo um grande instrumento de evangelização segundo o seu viver de acordo com os preceitos de Deus.

2-Objetivo do Ministério de União de Casados:
O Ministério de União Casados tem como objetivo servir de apoio aos casais, Fortalecendo e formando Lares prósperos, proporcionando aos casais vida espiritual através de estudos da Bíblia e livros, participando dos Seminários.

Muitas vezes ouvimos “nem só de felicidade vive a união conjugal”, o Ministério de União de Casados, através da Palavra de Deus revoluciona este conceito apostando sim na felicidade, mas aquela que é real, sonhada e possível de ser concretizada.

E para buscar e realizar as necessidades básicas do Casal é necessário realizar atividades voltadas aos assuntos de relevante importância na Vida Conjugal:

- Harmonia Familiar - casal, filhos, pais e sogros;

- Prosperidade - vida financeira bem administrada.

- Educação dos filhos;

- Vida sexual saudável nos preceitos do Senhor;

- Planejamento em conjunto - familiar e profissional.

Que Deus nos abençoe e nos dê sabedoria para ministrar, auxiliar e amar uns aos outros.

Claudio, Luciana e Isabelle.

sábado, 9 de agosto de 2008

Motel é pecado ou não?

No mês de fevereiro, em nossa enquete, elaboramos a seguinte pergunta: "Qual sua opinião em relação a um casal cristão freqüentar motel?"

Obtivemos os seguintes resultados
- Não vejo nenhum problema espiritual ou moral nessa prática – 36,9%

- Acho que é um local inadequado para um casal cristão, embora não veja pecado nisso – 46,9%

- Acho que é pecado e devemos condenar essa prática – 16,20%

Convidamos o Pr. Ailton Desidério, pastor da Igreja Batista de Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro, para comentar e fazer algumas colocações. Leia o texto comentando o assunto.

Pr. Ailton, além de pastor, é mestre em psicologia, com especialização em psicanálise.

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As questões relativas a sexualidade sempre foram vistas como tabu, assunto secreto, que não deve ser compartilhado em público e nas raríssimas vezes em que era compartilhado sempre era as escondidas e com meias palavras. Mas o tempo mudou e hoje em dia até mesmo uma criança fala sem cerimônias sobre sexo. Fala-se tanto sobre o sexo que o que estamos vendo é a vulgarização de um tema tão importante.

As histórias que nossos avós contavam em momentos raros sobre a vivência sexual no casamento, apontam para o mito do "furo no lençol". Você já ouviu sobre isso? Pois é! Dizem que a relação sexual entre marido e mulher era feita através de um buraco no lençol. Ver, tocar e acariciar o corpo do esposo ou da esposa nem pensar. Desta maneira o sexo era pura satisfação biológica e não havia, acredito, espaço para as fantasias sexuais. Salvo, quem sabe, raríssimas exceções.

Entendo que a discussão suscitada a partir da enquete do site click família, se crentes casados – é bom deixar isso bem claro – devem ou não freqüentar o motel, coloca em questão se na vida conjugal há espaço para a realização de fantasias sexuais. Se não fosse isso entendo que não existe razão para discutir se a um casal crente, casado, é lícito ou não freqüentar um motel?

Sexo tem a ver com fantasias. Até porque antes da relação sexual o que há é a fantasia, e durante a atividade sexual o que também está em questão é a fantasia. Mas você pode perguntar: sexo não tem a ver com amor? Sem dúvida que sim! Ainda mais se tomarmos como referência os textos bíblicos. Mas não será a fantasia um dos componentes do amor? É possível amar sem fantasiar?

Não precisa ser nenhum conhecedor ou estudioso de história para saber que no início da era cristã, por ocasião do domínio do império romano, existiam muitos “motéis” espalhados pelas cidades de Roma, Corinto e outras, só não tinham o nome. Eram casas com banhos aromatizados, água quente, piscina e muito mais onde os homens compareciam para a satisfação dos seus desejos sexuais. Essas casas atendiam a diversas práticas: hetero e homossexuais, e as mulheres que freqüentavam esses espaços não eram as esposas dos ilustres cidadãos romanos.

Os “motéis” do império romano eram lugares de prostituição. O pensamento machista da época era que o homem deveria ter pelo menos duas mulheres: uma para cuidar da casa e criar os filhos, e outra para satisfazer os seus prazeres mais íntimos. Tal pensamento perdura por séculos e séculos – as mulheres são vistas como meros objetos de satisfação sexual do homem.

Bem mais pertinho da nossa realidade, na década de sessenta do século passado, o que observamos é um movimento por parte das mulheres onde elas reivindicam o direito ao prazer sexual – não querem mais ser meros objetos de satisfação sexual do homem. Sutiãs são queimados em praça pública como forma de protesto. O império contra-ataca!

Nada mais justo e bíblico que as mulheres busquem a satisfação sexual. Na primeira carta aos Coríntios o Apóstolo Paulo responde sobre as questões relativas ao casamento diz que por causa da prostituição o homem deveria ter sua própria mulher, ressaltando que o marido deve “pagar” a mulher o que é devido, e que, de igual modo a mulher deve “pagar” ao marido o que é devido (1 Co 7.3).A tradução da NVI é mais clara e diz que tanto marido como mulher devem “cumprir os seus deveres conjugais”. É assim mesmo – sexo só é bom quando é bom para os dois!

Qual o entendimento do Apóstolo Paulo em relação a satisfação sexual? – até porque há quem diga que esse era o seu espinho na carne. Estaria ele considerando a fantasia na relação sexual?

Suponhamos que estivesse – para mim estava -, pois ele era um homem entendido, esclarecido, de cultura, que abordava temas importantes de forma bem aberta e transparente. Será, então, continuando nossa digressão, que ele concordaria com o fato de que os casais casados da igreja de Corinto freqüentassem os “motéis do império romano”, como forma de incrementar a vida sexual no casamento?Veja bem, não estou e nem posso transferir a minha responsabilidade de comentar sobre a conveniência de um casal crente freqüentar ou não o motel para o Apóstolo Paulo, até porque ele não está mais entre nós. Então, tire cada um a sua conclusão.

É também nesta primeira carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios que encontramos a expressão: “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.” No capítulo 8, quando comenta sobre o comer ou não comer carne sacrificada a ídolos ele diz que não há problema algum e que se fosse só por conta disso os crentes de Corinto poderiam ficar tranqüilos, mas – alguém já disse que sempre tem que ter um “mas” para estragar a história – se tal atitude viesse a escandalizar um irmão, então deveria ser evitado. O limite da liberdade é ditado pelo outro e não por nós mesmos.

Será que poderíamos aplicar a mesma regra a questão de um casal crente, casado, freqüentar ou não um motel – a consciência do outro?

Mas se o problema é esse – a consciência do outro – não é difícil de ser resolvido. É só não comentar com ninguém a ida ao motel, pelo menos com aqueles que você sabe que não aceitam essa prática. Para ficar mais garantido quanto a isso um outro cuidado a ser tomado seria o de ir a um motel num lugar distante de onde se mora, para não correr o risco de ser visto. Isso não significa fazer as coisas escondido, mas tomar precaução, levando-se em consideração: a consciência do outro. É preciso também destacar que nenhum casal equilibrado vive comentando sobre a sua vida sexual com outras pessoas, não é verdade?

Veja bem! Estou abordando a questão de ir ou não ir ao motel pelo lado da fantasia sexual. É preciso considerar que toda a fantasia cobra um preço – falo de dinheiro mesmo. Um motel, (acredito) bom não é barato . Um motel barato, não é bom. Imagina deitar numa cama suja, com um lençol que não foi trocado dado a grande rotatividade de um local tão bem freqüentado! Tomar banho na banheira de hidromassagem, com uma água requentada, bem no ponto de conservar as bactérias que ali foram despejadas!!!Há de se medir essas e outras conseqüências. Por vezes um hotel simples, num local aprazível, romântico mesmo, com uma higiene adequada é bem mais barato que um motel. Pode não ter uma cama redonda, espelhos por todos os lados do quarto, luz ambiente, banheira de hidromassagem, piscina, etc. Mas se tem um quarto com uma cama de casal com um lençol limpo, um banheiro com uma boa ducha de água quente, toalhas limpas e até serviço de quarto. Precisa de mais o quê?

Alguns dizem que um casal crente não deve ir ao motel porque ali é lugar de prostituição, de promiscuidade, de pecado. Em parte estão certos, só em parte. Porque se for levar esse pensamento ao pé da letra será preciso deixar de freqüentar muitos outros lugares. Penso que se um casal casado crente tem vontade de ir ao motel, se é um desejo tanto do marido quanto da esposa, então devem planejar direitinho e ir, sem consciência pesada por conta de que estariam praticando algum pecado.

O Apóstolo Paulo disse “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.”, entendo que com isso ele estava querendo dizer que numa determinada ação ou decisão é preciso levar em consideração os prós e os contras.

Cabe cada casal fazer esse exame e decidir se vale ou não vale a pena freqüentar um motel. Até porque a vida cristã não pode ser entendida como um conjunto de regras a partir do binômio: pode isso / não pode aquilo – isso está mais para farisaísmo do que para cristianismo.

Uma outra consideração que quero fazer é que relação sexual tem a ver com erotismo e erotismo na vida conjugal também não é pecado. Existem práticas eróticas pecaminosas, mas como diz a sabedoria popular: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

O livro dos Cânticos, por exemplo, é um livro que aborda temas eróticos, as metáforas empregadas pelo autor têm a ver com as fantasias sexuais, com o desejo sexual que Deus colocou no homem e na mulher. O motel, enquanto um espaço reservado para a prática do sexo, tem a ver com esse lado erótico que o amor entre um homem e uma mulher comporta.

Eliminar o erotismo do casamento é a mesma coisa que acabar com o casamento, mesmo que o casal opte por continuar dormindo na mesma cama.

Se o motel contribui para manter o erotismo no casamento, então não vejo problema algum.

Agora, se é só através do motel que o amor erótico é satisfatório aí é problemático. Até porque não é possível morar num motel. E se este for realmente o problema a saída seria fazer uma reforma na casa, em especial no quarto do casal, transformando-o em um quarto semelhante a um quarto de motel.Só que essa saída tem lá seus inconvenientes. Além do custo com a reforma, que não vai ficar barato, o quarto vai ter que ficar fechado o tempo todo, ainda mais se tiver filhos pequenos em casa; e o pior, corre-se o risco de ver os amigos e as amigas pedindo o quarto emprestado para passar uma noite de amor com a esposa, ou com o esposo!!!

Mas afinal de contas um casal crente, devidamente casado, pode ou não pode freqüentar um motel? Você quer mesmo saber qual a minha posição sobre esse assunto? Então vou dizer: não sou contra, e nem a favor, muito pelo contrário! (???) até porque penso que assuntos ligados a intimidade da vida sexual do casal são como os segredos da maçonaria e, portanto, não devem ser discutidos em público!!!
Falando sério: você decide!

Mensagem Subliminar - Entretenimento Infantil

Já se foi o tempo dos desenhos animados serem apenas um entretenimento infantil sem segundas intenções.

Infelizmente, existem muitas supostas fantasias no ar em livros, desenhos, na tv aberta ou paga, com o interesse de introduzir conceitos religiosos nos seus assíduos telespectadores.

Mas será que estas intervenções religiosas podem levar as crianças a buscar um novo caminho religioso? O que os desenhos de hoje estão oferecendo? Quais são as religiões que estão ligadas indiretamente ao entretenimento infantil?

Será que existe uma verdadeira fantasia ou todos os desenhos são obras do diabo?

A CRIANÇA TEM DIREITO A VERDADEIRA FANTASIA
Primeiramente devemos definir a palavra fantasia, o nosso amigo de palavras difíceis, o dicionário Aurélio, defini a palavra como Imaginação, Obra da criação da imaginação.

Pois bem, dentro desta definição, o que chamamos de fantasia é o trabalhar da mente ou do consciente da criança para que ela possa ter um contato com um mundo imaginário. Mas o que encontramos principalmente nos desenhos são doutrinas de religiões orientais e espíritas que estão se proliferando em nossos dias.

Um sincretismo de rituais e oferendas, contatos com espíritos dos mortos, doutrinas da reencarnação e até mesmo rituais a deuses pagãos.

Parece que o nosso inimigo lembrou de Pv.22v.6 " Ensina a criança no caminho em que deve andar, e , ainda quando for velho, não se desviará dele." . Por outro lado, crianças estão sendo levadas a terem o seu primeiro contato com as religiões.

Uma revista chamada Bons Fluidos, editora Abril, trouxe uma matéria aonde crianças de 6 e 9 anos foram levadas a caminhos religiosos devido a histórias e fantasias .

Uma destas crianças é Pedro de 6 anos, o seu quarto está recheado de brinquedos e também tem um pequeno altar ecumênico. Imagens de divindades, de Buda, Nossa Senhora fazem parte de seu quarto. Em sua entrevista , o seu depoimento é este : '."Uma dia, a gente escutou algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra". Continuando a sua entrevista, ele afirma :"Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é Brahma. Ele tem quatro cabeças e é o mais poderoso do Universo", conta, com desenvoltura. "Também acho legais Shiva e Vishnu, que, junto com Brahma, comandam tudo".

Outra criança que desperta a curiosidade pelo caminho místico é Antonio, um garoto de 9 anos que tem como livro de cabeceira " O livro secreto dos Bruxos" , da editora Melhoramentos.

O seu depoimento é este : "Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do planeta", confessa o menino.

Imagine qual é o seu super herói preferido? Harry Potter, pois ele troca qualquer brincadeira por uma sessão de bruxaria, o seu presente de Natal foi uma tenda roxa com estrelas bordadas, diz o garoto que "É um lugar especial para fazer os seus rituais."

O menino já tem em sua coleção de brinquedos duendes, gnomos, uma fantasia de mago e pediu para mãe um curso de bruxaria em uma escola de bruxos.

NÃO PODEMOS SER SÁBIOS AOS NOSSOS PRÓPRIOS OLHOS
É comum nos dias de hoje, pais que procuram viver conforme a sua própria sabedoria, deixam os conselhos de Deus de lado e guiam os seus filhos na sabedoria humana, esquecendo que a sabedoria divina é melhor que qualquer ciência.

O conselho divino vem de Deus e ele possui um atributo que o homem não possui; a onisciência; por este atributo Deus enxerga o futuro como se fosse o presente, e por mais que a ciência humana estude o comportamento do homem e a sua reação diante de alguns fatos e acontecimentos,ela nunca terá o conhecimento pleno da mente do nosso Deus, ainda mais quando falamos de comportamento infantil na área espiritual.

Existem desenhos bons que traz a criança conceitos éticos e morais excelentes.
Diante dos super heróis, qualquer um deles precisa de algo especial para ser um "super", mas os nossos heróis de hoje, não passam de garotos normais que invocam espíritos para serem considerados supers.

O que está acontecendo é que alguns desenhos e jogos têm sido levados mais para o mal do que para o bem, hoje há um processo de banalização do bem e do mal, do profano do sagrado, o abismo que separava estes dois pólos tem sido aterrados pelo uso incorreto da fantasia. Não estamos longe de irmos a um parque infantil e nos deparamos com a seguinte cena: Na barraquinha de tiro ao alvo os patinhos quando atingidos, vão cair e espirrar sangue para deixar a fantasia mais real !

Já existem Parques de diversão que estão recorrendo em Abrir a porta do inferno para melhorar a sua freqüência, outro, já não basta ser o maior parque de diversão da América Latina, a sua estratégia é entregar aos seus visitantes um suplemento informativo que da uma bela dica de viagem: Uma viagem ao Inferno. Este suplemento considera os demônios como criaturas fantásticas e ainda lançaram um calendário anual dos Demônios.

O contato com demônios seria uma diversão sadia ?
Os demônios se opõem a toda obra de Deus, tentando destruí-las, como Satanás levou Eva a pecar contra Deus (Gn 3v.1-6), os demônios tem a mesma missão de levar a mentira, o engano, e todo e destruir a criação de Deus. (Jo8v.44/ I João 3v.8).

Temos o exemplo da vida de Jô, mesmo sendo uma permissão de Deus, as ações foram malignas. Por mais que alguns neguem a sua existência, eles existem!

Hoje, ainda existem pessoas influenciadas pela cosmovisão naturalista, não admite a sua existência, porque só admitem aquilo que podem ver, tocar ou ouvir, pois dizem que a visão Bíblica está obsoleta. Porém, não há razão para pensarmos que a atividade demoníaca não exista, pois os resultados são visíveis no Mundo de hoje.

O que acreditamos é que existe a cegueira espiritual propagada pelo próprio arqui inimigo de Deus, a sua ação em muitos casos não precisa de possessão, mas a sua melhor arma é semear as suas filosofias e idéias que ele não exista.

II Cor. 4.v.4 " Nos quais o deus deste século, cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é a imagem de Deus."

As palavras do Apostolo Paulo devem ficar em nossas mentes, que nos últimos dias, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios pela hipocrisia dos homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência. (I Tm. 4v.1.2).

O nosso conselho é que durante o período destas atrações em parques de diversão, o jovem possa troca-las por uma outra programação. Pois ninguém quer ir ao inferno mesmo que seja por um motivo de entretenimento!

SATANISMO EXISTE!
Não estou falando aqui que os parques que adotam este tipo de chamariz estão praticando satanismo, mas no mundo em que vivemos o Satanismo é real! Ele existe e muitos são levados pela adrenalina de conhecer algo diferente e aterrorizante! Os que lançam este tipo de campanha acreditam que isto não existe, por isso veja como eles agem e como são os Satanistas.

COMO? QUEM SÃO? E COMO SÃO INFLUENCIADOS?
Satanismo é o termo geral que usamos para quem pratica a adoração a Lúcifer ou Satanás. Um dos propagadores do satanismo é Aleister Crowley. Suas praticas são oferendas com sangue em busca do poder, chegando até em sacrifícios humanos. Eles possuem a sua própria Bíblia, realizam a Missa Negra. Os cultos secretos envolvem atos ilegais, violência e ações criminosas que vão além da permitida. Possuem o uso de drogas e sexo ilícito, as orgias são freqüentes em suas reuniões. Por muitas vezes, as igrejas neo-satânicas operam dentro dos limites da lei, e nem sempre são vistos na sociedade. Pois existem várias facções dentro do Satanismo e uma delas é de adolescentes e jovens.

GUANGUES JUVENIS DE SATANISTAS ATRAÍDOS PELO INTERESSE DE BANDAS E DROGAS
Esta facção é composta de jovens que não fazem pacto ou votos satânicos, mas tem um interesse pelo Ocultismo e Satanismo através da influência das drogas, bandas anticristãos ou programações que propagam esta doutrina.

Poderíamos aqui colocar algumas bandas e como propagadores do anti cristianismo, mas nos daria uma matéria enorme, o que está em destaque é um vocalista bem estranho! Marylyn Manson é um dos que se mais destaca nos dias de hoje, ele irá fazer um filme independente, "Diamond Dead", a produção é do diretor Geroge Romero, que fez " A noite dos mortos Vivos". O roteiro deste filme traz uma banda de Rock que faz um pacto com o demônio, o seu papel de Manson vai ser Jesus Cristo drogado( informação retirada da Gazeta On Line).

Como analisar a fantasia ou o desenho?
Não podemos crucificar a fantasia, existem muitos escritores que faz o uso correto, no mundo cristão, a criatividade da verdadeira fantasia está presente nos bonecos, fantoches e em literaturas. O importante é repudiar a má fantasia.

Não é porque dentro dos desenhos, jogos ou filmes exista o personagem do mal que devemos repudiá-los, pois em nossa Bíblia temos passagens que o diabo está em ação. Devemos analisar qual é o papel do bruxo, do diabo, do feiticeiro e como ele vai terminar a história o mal sempre precisa acabar se dando mal!

No desenho, o mal nunca pode ser o bem, nem o bem pode ser o mal, o bruxo não pode ser bonzinho, o feiticeiro nunca pode ser exemplo de vida correta para nenhuma criança, ele sempre tem que entrar pelos canos.

Isaías 5 v. 20-21 "Ai dos que mal chamam bem e ao bem mal, que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade, que põem o amargo de doce, e o doce por amargo.Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudente diante de si mesmos".

Temos o nosso manual do proprietário que nos ajuda a crescer com Sabedoria.
II Timoteo 3v. 16-17 "Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça. Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra."

Hoje a inversão de valores tem sido comum e por isso muitas crianças já não possuem a idéia de que o diabo é maligno! Diante de muitos desenhos, o "A VACA E O FRANGO" é a fantasia que faz com que seus personagens tem convivência plena com o próprio demônio!

Os pais nunca aparecem de corpo inteiro, e ai eu descubro que o personagem que rege a vida das crianças é um demônio! Seria uma fantasia? Ou será uma mensagem subliminar ?.

Acho que a segunda opção é a certa, olhando o desenho fica claro que os pais que não tiverem cabeça para orientar os seus filhos, ficaram com a orientação do Mundo e de seu príncipe .

Mas a convivência com o demônio faz com que aquelas crianças sejam representadas por animais que possuem significados pejorativos.

O que representa chamar um homem de Frango ou uma mulher de Vaca?.
Este desenho é mais um alerta a todos nós do que para as crianças.

Pois não devemos ser amigos do diabo e seus demônios, mas devemos expulsa-los no nome de Jesus (Marcos16v.17), devemos resistir a sua presença para que ele fuja .

Tiago4v.7 " Resisti ao diabo e ele fugirá de vós."

Em nenhum momento a palavra de Deus nos dá livre acesso a sua amizade, mas na cabeça de um adolescente ou de uma criança isto pode estar sendo ataques malignos e dar uma crise de consciência.

A Bíblia nos relata que ele é o pai da mentira (João 8v.44), e engana a todos.
Apocalipse 12v.9 "E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada diabo e Satanás, que engana a todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele."

I PEDRO 5V.8 "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário,anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar."

A fantasia pode ajudar ou prejudicar a criança na formação do caráter quando ela é levada de maneira errada, precisamos peneirá-la até mesmo para a formação do caráter cristão.

CONCLUSÃO
Temos a responsabilidade de ensinar os nossos filhos no caminho em que ele deve andar, pois são heranças de Deus e um dia você terá que dar conta diante de Deus sobre o que foi colocado em suas mãos, pois somos apenas mordomos das coisas que nos foram confiadas, até mesmo os nossos filhos. Vai alguns conselhos de como você pode agir.

A opção que você tem é:
1- Converse com ele sobre a fantasia seja ela qual for: desenho, livros , programações etc...

2- Se ela não estiver dentro dos moldes que colocamos para sua orientação, mostre que este desenho não vai agradar ao Senhor, pois tem praticas abomináveis ao olhos de Deus.

3- Veja o horário do desenho e troque este desenho por outra programação.

4- Converse e nunca faça uma proibição sem explicar o porque, é claro que existe situações que devem ser proibidas pela falta de compreensão, como uma programação que ele não está preparado para entender, mas este não é o caso.

5- Leve o coração do seu filho a palavra de Deus, pois somente assim você vai dar a chance do Espírito Santo trabalhar em sua vida. Pegue os versículos bíblicos sobre o assunto e mostre a ele, se possível deixe-o ler.

6- Oração nunca é demais, ore por ele, pois os ataques do diabo contra as nossas crianças estão cada vez mais fortes, mas temos a grande arma em nossas mãos que podemos vencer o mal.

A) O nome de Jesus

B) A Palavra de Deus

C) Jejum
D) Oração.

COMO SURGIU A FESTA DE CORPUS CHRISTI?

O governo brasileiro extinguiu a proibição do trabalho em grande parte dos dias considerados santos pelos católicos. Entretanto, um dos feriados religiosos que ainda permanece de pé é o dia em que se comemora a festa de Corpus Christi (expressão latina que significa "Corpo de Cristo").

A festa é celebrada anualmente, mas não tem um dia fixo, ou seja, sua data é móvel e deve sempre ocorrer numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

Na realidade, a observação da festa deveria ocorrer na quinta-feira da semana santa, o dia da última Ceia, mas foi transferida para outra data para que não fosse prejudicada por causa das celebrações em torno da cruz e da morte de Jesus Cristo, na sexta-feira santa.

ORIGEM DAS COMEMORAÇÕES
Tudo começou com a religiosa Juliana de Cornellon, nascida na Bélgica, em 1193. Segundo alegou, teve insistentes visões da Virgem Maria ordenando-lhe a realização de uma grandiosa festa. Juliana (mais tarde Santa Juliana) afirmava que a festa seria instituída para honrar a presença real de Jesus na hóstia, ou seja, o corpo místico de Jesus na Santíssima Eucaristia. Ainda quando era bispo, o papa Urbano IV teve conhecimento dessas visões e resolveu estendêla à Igreja Universal, o que então já era uma verdadeira festa. Pela bula "Transituru do Mundo", publicada em 11 de agosto de 1264, Urbano IV a consagrou em todo o mundo, com uma finalidade tríplice:

- Prestar as mais excelsas honras a Jesus Cristo

- Pedir perdão a Jesus Cristo pelos ultrajes cometidos pelos ateus

- Protestar contra as heresias dos que negavam a presença de Deus na hóstia consagrada

NO BRASIL
No Brasil, a festa de Corpus Christi chegou com os colonizadores portugueses e espanhóis. Na época colonial, a festa tinha uma conotação político-religiosa. É que dias antes das procissões, as câmaras municipais exigiam que as casas de moradia e de comércio fossem enfeitadas com folhas e flores. Na época, quando o Brasil ainda era uma colônia, participavam da procissão membros de todas as classes, incluindo os escravos, os leigos das ordens terceiras e os militares. Durante muitos anos, o entrosamento do povo com o governo, e vice-versa, foi praticamente completo. Um exemplo que comprova esse fato ocorreu em 16 de junho de 1808, quando D. João VI acompanhou a primeira procissão de Corpus Christi, realizada no Rio de Janeiro.

AS PROCISSÕES
O que marca a festa de Corpus Christi são as procissões, quando ocorrem as ornamentações das ruas com tapetes feitos de vários tipos de materiais, como papel, papelão, latinhas de bebidas, serragem colorida, isopor, etc. Desenhos são elaborados nessa ornamentação com as figuras de Jesus, do cálice da Ceia e da Virgem Maria. Utilizam-se toneladas de materiais para formar os tapetes vistosos e admirados pelos que acompanham as procissões.

O MAIS IMPORTANTE
O momento mais solene da festividade de Corpus Christi é quando o hostiário, onde estão depositadas as hóstias ainda não consagradas, é conduzido nas procissões por um líder da alta hierarquia católica. No momento em que o hostiário passa, um silêncio profundo é observado por todos os presentes e, de uma extremidade a outra, tocasse a sineta que anuncia a passagem do cortejo. As reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se comovem ao extremo e choram, outras se ajoelham diante do hostiário. De ponto em ponto, há uma parada, quando, então, se entoam cânticos tradicionais. Segundo a liderança romana, as ornamentações são feitas para que o Corpo de Cristo possa passar por um local digno, para ser visto por todas as pessoas. Representa uma manifestação pública da fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.

EUCARISTIA
Ensinando sobre a Eucaristia, diz a Igreja Católica: "A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o corpo, o sangue, a alma e a divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual".

Ensina, ainda, que na Eucaristia está o mesmo Jesus Cristo que se encontra no céu. Esclarece também que essa mudança, conhecida como transubstanciação, "ocorre no ato em que o sacerdote, na santa missa, pronuncia as palavras de consagração: 'Isto é o meu corpo; este é o meu sangue'''.

O catecismo católico traz uma pergunta com relação ao Sacramento da Eucaristia nos seguintes termos: "Deve-se adorar a Eucaristia?". E responde: "A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor".

O QUE DIZ A BÍBLIA?
Os católicos procuram justificar a festa de Corpus Christi com a Bíblia citando partes dela que supostamente dão base para o dogma da Eucaristia. Os textos mais freqüentemente usados são os de Mateus 26.26-29; Lucas 22.14-20 e João 6.53-56.

Essa doutrina é contrária ao bom senso e ao testemunho dos sentidos: o bom senso não pode admitir que o pão e o vinho oferecidos pelo Senhor aos seus discípulos na Ceia fossem a sua própria carne e o seu próprio sangue, ao mesmo tempo em que permanecia em pé diante deles vivo, em carne e osso. É manifesto que Jesus, segundo seu costume, empregou uma linguagem simbólica, que queria dizer: "Este pão que parto representa o meu corpo que vai ser partido por vossos pecados; o vinho neste cálice representa o meu sangue, que vai ser derramado para apagar os vossos pecados". Não há ninguém, de mediano bom senso, que compreenda no sentido literal estas expressões simbólicas do Salvador. A razão humana não pode admitir tampouco o pensamento de que o corpo de Jesus, tal qual se encontra no céu (Lc 24.39-43; Fp 3.20-21), esteja nos elementos da Ceia.

Biblicamente, a Ceia é uma ordenança e não uma Eucaristia; era empregado o pão e não a hóstia; é um memorial, como se lê em 1 Coríntios 11.25,26, e sua simbologia está em conformidade com o método de ensinamento do Senhor Jesus, que usou muitas palavras de forma figurada: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12); "Eu sou a porta" (Jo 10.9); "Eu sou a videira verdadeira" (Jo 15.1). Quando Jesus mencionou na última Ceia os elementos "pão" e "vinho", não deu qualquer motivo para se crer na transubstanciação.

Não se engane, adorar a Eucaristia também é um ato de idolatria!

Festa Junina - Uma Festa Profana. Devo Participar?

Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas,que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Naturalmente as festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil.

Seria as festas juninas folclore ou religião? Até onde podemos distinguir entre ambos? Neste estudo não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião que bem desejarem, o que também é um direito constitucional. mas tão somente confrontar tais práticas com o que diz a Bíblia.

Herança Portuguesa
A palavra folclore é formada dos termos ingleses folk (gente) e lore (sabedoria popular ou tradição) e significa “o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes”.

Como é do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença reconhecidamente católica. Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização.

Entretanto, convém salientar a coerente distancia existente nas finalidades educacionais e nas religiosas.

É bom lembrar também que nessa época as escolas, "em nome da cultura", incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc... A criança que não tem como se defender aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada com notas baixas, por que a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento quando se mistura folclore e religião, a criança - inocente por natureza - rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc...

Além disso, não podemos nos esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região do país, especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico é mais acentuado.

As mais tradicionais festas juninas do Brasil acontecem em Campina Grande (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco).

O espaço onde se reúnem todos os festejos do período é chamado de arraial. Geralmente é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.

Uma Suposta Origem das Festividades
Para as crianças católicas, a explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com acréscimos mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:

“Nossa Senhora e Santa Isabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Internet. Assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito mais!”.

Como podemos ver, a forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril, justamente para que alcance as crianças.

As comemorações do dia de São João Batista, realizadas em 24 de junho, deram origem ao ciclo festivo conhecido como festas juninas. Cada dia do ano é dedicado a um dos santos canonizados pela Igreja Católica. Como o número de santos é maior do que o número de dias do ano, criou-se então o dia de “Todos os Santos”, comemorado em 1 de novembro. Mas alguns santos são mais reverenciados do que outros. Assim, no mês de junho são celebrados, ao lado de São João Batista, dois outros santos: Santo Antônio, cujas festividades acontecem no dia 13, e São Pedro, no dia 28.
Plágio do Paganismo.

Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos, como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.

As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.

Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando também São João. É por isso que no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.

Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses).

As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma: “os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas”.

Sincretismo Religioso
Religiões de várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia, aproveitam-se desse período de festas juninas para manifestar sua fé junto com as comemorações católica. O Candomblé, por exemplo, ao homenagear os orixás de sua linha, mistura suas práticas com o ritual católico. Assim, durante o mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos.

Um fator fundamental na formação do sincretismo é que, de acordo com as tradições africanas, divindades conhecidas como orixás governavam determinadas partes do mundo. No catolicismo popular, os santos também tinham esse poder. “Iansã protege contra raios e relâmpagos e Santa Bárbara protege contra raios e tempestades. Como as duas trabalham com raios, houve o cruzamento. Cultuados nas duas mais populares religiões afro-brasileiros – a umbanda e o candomblé – cada orixá corresponde a um santo católico. Ocorrem variações regionais. Um exemplo é Oxóssi, que é sincretizado na Bahia com São Jorge, mas no Rio de Janeiro representa São Sebastião. Lá, devido ao candomblé, o Santo Antônio das festas juninas é confundido com Ogum, santo guerreiro da cultura afro-brasileira.

Superstições 1 - A Puxada do Mastro
Puxada do mastro é a cerimônia de levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório. Além da bandeira de São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro, muitas vezes com frutas, fitas de papel e flores penduradas. O ritual tem origem em cultos pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram realizados no solstício de verão, na Europa.

Acredita-se que se a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é içada, isto é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em direção a uma pessoa essa será abençoada.

2 - As Fogueiras
Sobre as fogueiras há duas explicações para o seu uso. Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio. Conta uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de João Batista, ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h).

Você sabia ainda que cada uma das três festas exige um arranjo, diferente de fogueira? Pois é, na de Santo Antonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular; na de São Pedro, são em formato triangular e na de São João possui formato arredondado semelhante à pirâmide.

3 - Os Fogos de Artifício
Já os fogos dizem alguns, eram utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para as comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João.

4 - Os Balões
A sociedade “Amigos do Balão” nasceu em 1998 para defender a presença do ‘balão junino’ nessas festividades. O padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão e o inventor Alberto Santos são figuras ilustres entre os brasileiros por soltarem balões por ocasião das festas juninas de suas épocas, portanto podemos dizer que eles foram os precursores dessa prática.

Hoje, como sabemos, as autoridades seculares recomendam os devotos a abster-se de soltar balões pelos incêndios que podem provocar ao caírem em urna floresta, refinaria de petróleo, casas ou fábricas. Essa brincadeira virou crime em 1965, segundo o artigo 26 do Código Florestal. Também está no artigo 28 da lei das Contravenções penais, de 1941. O infrator pode ir para a cadeia. Não obstante, essa prática vem resistindo às proibições das autoridades. Geralmente, os balões trazem inscrições de louvores aos santos de devoção dos fiéis, como por exemplo, “VIVA SÃO JOÃO!“, ou a outro santo qualquer comemorado nessas épocas.

Todos os cultos das festas juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar.

A tradição também diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não passa de crendices populares.

OS SANTOS
Santo Antônio
Alguns dizem que o nome verdadeiro desse santo não é Antônio, mas Fernando de Bulhões, segundo estes, ele nasceu em Portugal em 15 de agosto de 1195 e faleceu em 13 de junho de 1231.

Outros, porém, afirmam que Fernando de Bulhões foi à cidade onde nasceu. Aos 24 anos, já na Escola Monástica de Santa Cruz de Coimbra, foi ordenado sacerdote.

Dizem que era famoso por conhecer a Bíblia de cor. Ao tomar conhecimento de que quatro missionários foram mortos pelos serracenos, decidiu mudar-se para Marrocos. Ao retomar para Portugal, a embarcação que o trazia desviou-se da rota por causa de uma tempestade, e ele foi parar na Itália. Lá, foi nomeado pregador da Ordem Geral. Depois de um encontro com os discípulos de Francisco de Assis, entrou para a ordem dos franciscanos e foi rebatizado de Antônio. Viveu tratando dos enfermos e ajudando a encontrar coisas perdidas. Dedicava-se ainda em arranjar maridos para as moças solteiras. Sua devoção foi introduzida no Brasil pelos padres franciscanos, que fizeram erigir em Olinda (PE) a primeira igreja dedicada a ele. Faz parte da tradição que as moças casadouras recorram a Santo Antônio, na véspera do dia 13 de junho, formulando promessas em troca do desejado matrimônio. Esse fato acabou curiosamente transformando 12 de junho no “Dia dos Namorados”.

A fama de casamenteiro surgiu mesmo depois de sua morte, no século XIV. Diz a lenda que uma moça pobre pediu ajuda a Santo Antonio e conseguiu o dote que precisava para poder casar. A história se espalhou e hoje é o santo que homens e mulheres recorrem quando o objetivo é encontrar sua metade.

No dia 13, multidões se dirigirem às igrejas pelo pão de Santo Antônio. Dizem que é bom carregar o santo na algibeira para receber proteção.

Uma outra curiosidade é que a imagem deste santo sempre aparece com o menino Jesus no colo. Você sabe por quê? Existem duas versões para isso: uma, diz que o menino representa o quanto ele era adorado pelas crianças; a outra, que ele era um pregador tão brilhante que dava vida aos ensinos da Bíblia. O menino seria a personificação da palavra de Deus.

É bastante comum entre as devotas de Santo Antônio colocá-lo de cabeça para baixo no sereno amarrado em um esteio. Ou então jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja satisfeito. Depois cantam:

“Meu Santo Antônio querido,
Meu santo de carne e osso,
Se tu não me deres marido,
Não te tiro do poço”.

As festas antoninas são urbanas, caseiras, domésticas, porque Santo Antônio é o santo dos nichos e das barraquinhas.

Na A Tribuna de 14 de junho de 1997, página A8, lemos: “O dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, foi lembrado.., com diversas missas e a distribuição de 10 mil pãezinhos. Milhares de fiéis compareceram às igrejas para fazer pedidos, agradecer as graças realizadas e levar os pães, que, segundo dizem os fiéis, simbolizam a fé e garantem fartura à mesa”. Ainda para Santo Antônio, cantam seus admiradores:

“São João a vinte e quatro,
São Pedro a vinte e nove,
Santo Antônio a treze,
Por ser o santo mais nobre”.

São João
A Igreja Católica o consagrou santo. Segundo essa igreja, João Batista nasceu em 29 de agosto, em 31 A.D., na Palestina, e morreu degolado por Herodes Antipas, a pedido de sua enteada Salomé (Mt 14.1-12). A Bíblia, em Lucas 1.5-25, relata que o nascimento de João Batista foi um milagre, visto que seus pais, Zacarias e Isabel, na ocasião, já eram bastante idosos para que pudessem conceber filhos.

Em sua festa, São João é comemorado com fogos de artifício, tiros, balões coloridos e banhos coletivos pela madrugada. Os devotos também usam bandeirolas coloridas e dançam. Erguem uma grande fogueira e assam batata-doce, mandioca, cebola-do-reino, milho verde, aipim etc. Entoam louvores e mais louvores ao santo.

As festas juninas são comemoradas de uma forma rural, sempre ao ar livre, em pátios e/ou grandes terrenos previamente preparados para a ocasião.

João Batista, biblicamente falando, foi o precursor de Jesus e veio para anunciar a chegada do Messias. Sua mensagem era muito severa, conforme registrado em Mateus 3.1-11. Quando chamaram sua atenção para o fato de que os discípulos de Jesus estavam batizando mais do que ele, isso não lhe despertou sentimentos de inveja (Jo 4.1), pelo contrário, João Batista se alegrou com a notícia e declarou que não era digno de desatar a correia das sandálias daquele que haveria de vir, referindo-se ao Salvador (Lc 3.16).

Se em vida João Batista recusou qualquer tipo de homenagem ou adoração, será que agora está aceitando essas festividades em seu nome, esse tipo de adoração à sua pessoa? Certamente que não!

São Pedro
É atribuída a São Pedro a fundação da Igreja Católica, que o considera o “príncipe dos apóstolos” e o primeiro papa. Por esse motivo, os fiéis católicos tributam a esse santo honrarias dignas de um deus. Para esses devotos, São Pedro é o chaveiro do céu. E para que alguém possa entrar lá é necessário que São Pedro abra as portas.

Uma das crendices populares sobre São Pedro (e olha que são muitas!) diz que quando chove e troveja é por que ele está arrastando os móveis do céu. Pode!

Na ocasião, ocorrem procissões marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos. Para os pesca-dores, o dia de São Pedro é sagrado. Tanto é que eles não saem ao mar para pescaria. É ainda considerado o santo protetor das viúvas.

A brincadeira de subir no pau-de-sebo (uma árvore de origem chinesa) é a que mais se destaca nas festividades comemorativas a São Pedro. O objetivo para quem participa é alcançar os presentes colocados no topo.

Os sentimentos do apóstolo Pedro, eram extremamente diferentes do que se apregoa hoje, no dia 29. De acordo com sua forma de agir e pensar, conforme mencionado na Bíblia, temos razões para crer que ele jamais aceitada os tributos que hoje são dedicados à sua pessoa.

Quando Pedro, sob a autoridade do nome de Jesus, curou o coxo que jazia à porta Formosa do templo de Jerusalém e teve a atenção do povo voltada para ele como se por sua virtude pessoal tivesse realizado o milagre não titubeou, mas declarou com muita segurança sua dependência do Deus vivo e não quis receber nenhuma homenagem (cf. Atos 3:12-16 ; 10:25,26).
Os Evangélicos e as Festas Juninas

Diante de tudo isso, perguntamos:
“Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças, vestidas a caráter (de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde etc?”. É óbvio que nenhum crente participa dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, é condenado por Deus!

Quanto a essa questão, tão polêmica, é oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas evangélicas, com a alegação de estarem propagando o evangelho durante o carnaval, dedicam-se a um tipo duvidoso de evangelização nessa época do ano. Fazem de tudo, inclusive usam blocos carnavalescos com nomes bíblicos. Não devemos nos esquecer, no entanto, de que as estratégias evangelísticas devem ocorrer o ano todo, e não apenas em determinadas ocasiões, O mesmo acaba acontecendo no período das festas juninas. Ultimamente, surgiram determinadas igrejas evangélicas que, a fim de levantar fundo para os necessitados e distribuir cestas básicas aos pobres, estão armando barracas junto com os católicos em locais em que as festas juninas são promovidas por órgãos públicos. Os produtos que vendem, diga-se de passagem, são característicos das festividades juninas. Os “cristãos” que ficam nas barracas vestem-se a caráter e pensam que, dessa forma, estão procedendo biblicamente.

E o que dizer das igrejas que promovem festas juninas em suas próprias dependências com a alegação de arrecadarem fundos? As festas juninas têm um caráter religioso que desagrada a Deus. Nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos - claro que os que comem não são os santos, mas os que participam dela. Este procedimento de "oferecer comida aos santos" é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da "festa". Então, como separar o folclore da religião se ambas estão intrinsecamente ligadas? O povo de Israel abraçou os costumes das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. A vida de Elias é um exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de Israel a escolher entre Jeová Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o”(lRs 18.21). É claro que o contexto histórico do texto bíblico em pauta é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo. Pois é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos. É preciso que os líderes e pastores aprofundem a questão, analisem a realidade cultural do local em que desenvolvem certas ativida­des evangelísticas e ministério e orientem os membros de suas respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos preceitos recomendados pela Palavra de Deus. O simples fato de proibirem as crianças de participar dessas comemorações na escola em que estudam não resolve o problema, antes, acaba agravando a situação.

O que diz a Bíblia
Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.

O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto bíblico diz o seguinte:

“Ele os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor” (Êx 32.4-5).

Qual foi o resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente: “Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças. acendeu-se-lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e as quebrou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo-o até que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.

O teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio, São João e São Pedro.

Como crentes, devemos adorar somente a Deus: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10). Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus: “Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15). O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.

É possível imaginar um cristão cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos assim:

“Onde está o Batista?”.
Ele não está na igreja,
Anda de mastro em mastro,
A ver quem o festeja”.

Lembramos a atitude de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles: “E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Bamabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).

Os Santos não Podem Ajudar
Normalmente, as pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos como gratidão pelos benefícios recebidos. Admitem que foram atendidas por Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Crêem também que esses santos podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp 1,21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo. Diz a Bíblia: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (um 2.5).

E mais:
“É Cristo quem morreu, ou antes, quem ressuscitou dentre os monos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34).

“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, ternos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos. mas também pelos de todo o mundo” (lJo 2.1-2).

Foi o próprio Senhor Jesus quem nos disse que deveríamos orar ao Pai em seu nome para que pudéssemos alcançar respostas aos nossos pedidos: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei”(Jo 14.13-14).

Quanto ao teor religioso das festas juninas, podemos declarar as palavras de Deus ditas por meio do profeta:

“Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro” (Arn 5.21).

Como seguidores de Cristo, suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as circunstâncias, pois: “toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade” (E. H. Chapin).

Algo em Que se Pensar
O Brasil é um dos maiores países agrícolas do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, "... em se plantando tudo dá". No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do campo". Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.

Veja: qual criança se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria: "quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas"? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! - pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de FOLCLORE e CULTURA?

A Bíblia diz categoricamente que "o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou" (Pv. 17:5). Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de "Êxodo Rural". E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo.

Motivos para não Participar de Festas Juninas
Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitulação expondo o "por quê?" de não participarmos de festas juninas. Vejamos então:

1 - Plágio do Paganismo - Como vimos, as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas festas em honra daqueles deuses. Eram as festas pelas colheitas. As festas juninas usurparam isto dos gentios, com apenas o detalhe de transverter tais festas com roupagem cristã. No entanto, quando Deus introduziu o povo de Israel na terra prometida adverti-os severamente para que não usassem esse tipo de costume, diz Ele: "Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos." [Deut. 18:9]. Independentemente das intenções, fossem elas boas ou não, o plágio fora terminantemente proibido por Deus.

2 - Os Santos não Intercedem - É notório que estas festividades são para homenagear os três santos. Nestas datas as pessoas invocam sua proteção através de missas e fazem promessas e pedidos confiando em sua suposta intercessão. Não obstante, temos razões bíblicos em abundancia para rejeitarmos estas mediações que os devotos tanto acreditam. A Bíblia nos diz que existe um só mediador entre Deus e os homens: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem," [I Tm. 2:5]. Este verso exclui todos os demais mediadores forjados pela mente humana. Se tivermos que pedir alguma coisa a alguém, esse alguém tem de ser Jesus Cristo, veja o que Ele mesmo diz: “... e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei." [João 14:13,14]. Em toda a Bíblia não se encontra nenhum incentivo para fazermos nossos pedidos, promessas e votos a terceiros.

3 - Os Santos não Escutam Orações - Um devoto junino acredita piamente que seus "santos" ouvem suas petições por ocasião destas festividades natalícias ou fora delas, mesmo sabendo que estas personagens já morreram há séculos! Mais uma vez a Bíblia rejeita este conceito por declarar a posição correta dos mortos em relação aos vivos: "Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. 6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol." [Eclesiastes 9:5,6]. Veja que o verso nos diz que os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que acontece aqui em nosso mundo, na terra (debaixo do sol). é claro que há consciência onde eles estão, mas aqui em nosso mundo eles não podem ajudar ou atrapalhar ninguém.

4 - Invocação de Espíritos dos Mortos - Como já vimos, há uma crença em que o espírito de São João possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de vir participar daquela festividade em sua homenagem. Folclore ou não, isto reflete de modo perfeito a crença católica da invocação dos santos. é claro que se o santo já morreu, o que é invocado é o espírito dele, e isto bate de frente com a advertencia bíblica a respeito da consulta aos mortos. Vejamos: "Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?" [Isaías 8:19]. E mais: "Não se achará no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deut. 18:9,-12]. No fundo a prática de invocar o espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é reprovada por Deus.

5 - Outro Espírito Recebe em Lugar do Santo - Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dos santos não sabem de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem interceder por ninguém. Já que eles são neutros nisso tudo, para quem vai então às honras e os louvores destas festividades afinal? O apostolo Paulo estava ensinando quase a mesma coisa aos cristãos de Corinto quando disse: "Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." Um pouco antes, ele acabara de dizer que o ídolo nada é ( 8:4 ), ou seja, quando os gentios sacrificavam suas oferendas e suas festividades a tais deuses, eles na verdade estavam sacrificando aos demônios (que eram os únicos a receberem tais oferendas), pois o ídolo nada é. Não estaria acontecendo algo similar nas festas juninas? Quando um devoto oferece sua colheita, suas oferendas e festividades a tais santos que segundo a Bíblia, não pode interceder e saber o que está acontecendo, quem então as recebe? Ou então, quando o pedido é atendido, quem concede estas "graças" às pessoas nas festas juninas? De uma coisa temos certeza: dos santos é que não são!

6 - Comidas e Imagens - Por último temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o famoso pãozinho de Santo Antonio! Entretanto, a Bíblia diz: "Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos...não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios." [Atos 15:29 ; I Co. 10:21]. Quanto às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes termos: "Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás;" [Deut. 5:8,9]. Estes são resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar de tais festividades.

Conclusão
Pare e pense: como vimos todas as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela Palavra de Deus. Será que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra? Será que os católicos realmente estão honrando a Deus com isso? Pense novamente: Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele [Amós 5:21-23] , mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas "cristã" dedicada aos santos?

União de Casados PIBA

Um departamento de casados que nasceu no coração de Deus, e teve seu início no dia 07/09/2004, e com 6 casais apenas deu-se o início a esta organização chamada UNIÃO DE CASADOS.

Tendo o objetivo de direcionar e orientar, dinamizar e promover a integração entre os casais da PIBA através de estudos doutrinários sobe a perfeita forma de viver uma vida conjugal com Amor, Respeito Mútuo, Elogios, Reverência e Gratidão aos pés do Senhor.

Realizando estudos, orações, lazer entre os casais participantes e fazendo da família um grande instrumento de evangelização segundo o seu viver de acordo com a vontade de Deus.

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