terça-feira, 12 de agosto de 2008

Cultura Judaica

19. Cultura Judaica
19.1 Calendário Litúrgico Anual
As principais festas judaicas estão associadas ao ciclo da natureza. As comemorações ligadas às primícias, às colheitas transformaram-se em datas de aniversário de acontecimentos da história de Israel.

19.1.1 Rosh Hashaná - Festa do Ano Novo
Dias um e dois de Tishri (Setembro) festejam a criação do Homem, o começo do ano. Também chamado Dia do Julgamento, Deus abre três livros: um para os justos, outro para os iníquos, e outro para os que se desviam desta categorização. Tocam o shoffar convidando os homens a lembrar-se do seu passado, a arrepender-se dos pecados, a penitenciar-se. Durante os festejos, consomem alimentos escolhidos pelo seu simbolismo: comem a cabeça de um animal para viverem o ano com a cabeça; o pão que habitualmente molha em sal, é mergulhada em mel, juntamente com um pedaço de maçã para que o ano novo seja doce. À tardinha, numa cerimónia chamada Tashlich (deitarás fora) deslocam-se a um local (rio, mar, ...) onde haja peixe e atiram-lhes migalhas de pão que representam os pecados.

19.1.2 Yom Kippur - Dia de expiação, do perdão
É a celebração mais solene do calendário judaico. Comemora a dez de Setembro, marca o culminar dos dez dias de penitência iniciados em Rosh Hashaná. Os judeus adultos abstêm-se de comer durante vinte e quatro horas. consagram o tempo à oração , ao ascetismo, ao arrependimento. A liturgia começa com o Kol Nidré: rogam a Deus pelo incumprimento dos votos e promessas feitos durante o ano. Oram também pelos parentes falecidos, ouvem a leitura do Torá, do livro de Jonas. É o dia de reconciliação entre judeus. Devem perdoar-se os males e repará-los.

19.1.3 Sukot - Festa das cabanas
Ligada à antiga festa das colheitas, celebra-se durante oito dias, entre quinze e vinte e dois de Tishri (Setembro/Outubro). Lembra-te o tempo em que o povo de Israel errou pelo deserto, depois da saída do Egipto. É costume cada família construir uma cabana com ramos e flores, simbolizando a condição nómada do povo hebreu.

19.1.4 Simhat Torá - Alegria da Lei
É a festa de exaltação da Lei revelada por Deus ao povo escolhido. É celebrada a quando da leitura da última das 54 secções da Torá. Na Sinagoga há manifestações de alegria; os rolos do livro da Lei são retirados do Arón (armário sagrado) e transportados pelos fiéis em procissão, dando sete voltas em torno do recinto sagrado. Cantam e dançam. Os personagens principais da festa são o hatán Torá (noivo da Lei) e o hatán bereshit (noivo do Génesis), ou seja, os homens da comunidade a quem compete ler a última secção do Deuteronómio e a primeira secção do Génesis. São os noivos, porque afinal a Torá, a Lei, é a esposa do povo de Israel.

19.1.5 Hanuká
Tem lugar em Kislev (Novembro/Dezembro) e dura oito dias. Festa das luzes comemora a vitória dos irmãos Macabeus em 165 a.C., sobre Antíoco Epifanes, o governador grego que havia proibido a prática do judaísmo e pretendia helenizar os judeus. Os Macabeus quiseram re-inaugurar o templo judaico e reacender a menorá (candelabro de sete braços); porém, tinham um só recipiente de óleo kasher (puro). Milagrosamente o óleo que seria suficiente para vinte e quatro horas ardeu durante oito dias, o tempo necessário para o fabrico de óleo adequado. Desde então, em cada casa, vão-se acendendo oito luzes, uma a uma, em cada dia, nas hanukias, candelabros especiais que simbolizam milagre.

19.1.6 Tu Bishevat
Comemora-se aos quinze dias de Shevat (Janeiro/Fevereiro). Festa menor é conhecida como o ano novo das árvores. Depois do Inverno a natureza começa a ressurgir. E os judeus comem frutas, adornam a mesa com flores, entoam cânticos em louvor do renascer da natureza.

19.1.7 Purim
Dia catorze de Adar (Fevereiro/Março) tem lugar a celebração de Purim. Lembram a história narrada no livro bíblico de Ester, jovem judia, que ocultou a sua identidade religiosa e encantou o rei persa Assuero. O tio, Mardoqueu, desencadeia a ira de Amã, conselheiro do rei, porque se recusa a prostrar-se à sua passagem.

19.1.8 Pessah - Páscoa
Entre quinze e vinte e dois de Nissan (Março/Abril), os judeus comemoram a saída do Egipto, liderados por Moisés. Festa do cordeiro, dos ázimos, da Primavera é uma das festividades mais relevantes do judaísmo. É o tempo do reafirmar da consciência judaica. A casa é purificada; todos os utensílios usados para a alimentação são escaldados ou lavados em água corrente. Há famílias que possuem recipientes para usar exclusivamente durante esta festividade. Anualmente é lido o relato da saída do Egipto e o elemento mais novo deve perguntar ao chefe da família: Em que se distingue esta noite? A refeição ritual do Seder permitirá a explicação. Na mesa deverá haver lugar para o profeta Elias (cadeira e cálice), vêem-se três Masot (pães sem fermento) relembrando a partida precipitada dos judeus e simbolizando a busca do povo pela liberdade; Um osso de cordeiro representando o sacrifício no Templo; um ovo cozido, mergulhado em água salgada simbolizando o nascimento e a morte, a fugacidade da vida terrena, as lágrimas e os sofrimentos dos judeus; o Maror, ou ervas amargas lembrando a amargura que os antepassados sofreram no Egipto e que todos os escravizados sentem; Harroset, uma pasta feita de frutos secos, figos, tâmaras, canela e mel representando a argila com que os judeus efectuavam as obras do faraó. Ao lado, um recipiente com água salgada e vinagre, no qual se molham as ervas amargas e se recorda a travessia do mar Vermelho, na fuga para a terra prometida. No decorrer da cerimónia, bebem quatro copos de vinho especial e recitam a Hagadá, o relato da saída do Egipto. A Páscoa é, também, o período mais fortemente marcado pela luta de separação entre as fés judaica e cristã. É tempo de definição de linhagens de religiões que se dividiram a partir de uma crença essencial: para os cristãos o Messias é Jesus Cristo, que realizou a sua missão; os judeus continuam a sua espera messiânica pelo reino de Deus, de Paz e de Amor.

19.1.9 Shavuot - Festa das colheitas
Celebra-se a seis e sete do mês de Sivan (Maio/Junho), sete semanas depois da Páscoa. Festa de colheitas tem um sentido agrícola e comemora a entrega das Tábuas da Lei a Moisés no Monte Sinai. Festa de agradecimento pela benesse das colheitas, na Sinagoga é lido o livro de Rute cujo cenário é a faina agrícola. Entoam cânticos de louvor a Deus por haver outorgado a Lei a Israel.

19.1.10 Tishá Beab - Destruição do Templo
É o dia mais triste da História Judaica. Data de luto por excelência, situa-se a nove do mês de Av (Julho/Agosto). Um jejum rigoroso lembra os acontecimentos infelizes que ocorreram, nesse dia, em várias épocas. Os hebreus fugidos do Egipto ouvem a proibição de entrar na Terra Prometida; o primeiro e o segundo Templos são destruídos ocasionando a Diáspora; a cidade de Béthar foi tomada pelos romanos em 135. Associaram, por isso, a esta data todas as desgraças que aconteceram ao povo judaico - Inquisição, Perseguições, Nazismo -, bem como a cada judeu. O livro de Lamentações de Jeremias, o livro de Job e os relatos sobre a destruição do Templo são as leituras do dia.

20. Modo de vida nos templos Bíblicos
20.1 O Ciclo Vital
Cerimónias religiosas assinalam as idades da pessoa. Na verdade, "... as fases fisiológicas da vida humana e, acima de tudo as crises e a morte, constituem o núcleo de inúmeros ritos e crenças". É assim com o nascimento, a adolescência, o casamento e a morte.

20.2 A Circuncisão
É um dos preceitos fundamentais do judaísmo. É o mohel (circuncidador) que procede à remoção do prepúcio. Durante a cerimónia, a criança é colocada na cadeira de Elias, o profeta, cuja presença os crentes invocam. O pai, o padrinho (sandak) que segura a criança durante a operação, a mãe, familiares, participam nesta festa que inclui um banquete. Durante a cerimónia é atribuído um nome ao filho.

20.3 Bar Mishvá - Filho do Preceito
Ao atingirem a maioridade religiosa, os treze anos, os jovens devem cumprir todos os preceitos, participar nas cerimónias e integrar o miniám (quórum de dez homens necessários à celebração religiosa). É altura de festa para familiares e amigos. Nesse dia o jovem é chamado para ler a Torá. A bath mishvá (filha do preceito), a cerimónia correspondente para as jovens, não é festejada nas comunidades ortodoxas. Porém aos doze anos a mulher é obrigada a cumprir os mandamentos que lhe estão destinados.

20.4 Infância
A Infância era breve nos dias antigos. As crianças, geralmente em número de sete, cresciam quase sempre em famílias amorosas. Os menores sentavam no colo da mãe e brincavam com vários brinquedos. Embora não houvesse esportes em equipe, as crianças inventavam seus próprios jogos, e os meninos lutavam.

Desde cedo, recebiam tarefas para fazer, como apanhar lenha para acender o fogo, tirar água do poço e cuidar dos rebanhos e do gado.
À medida que crescia, ia ajudando cada vez mais e dominando o trabalho. A menina, aprendia os serviços domésticos com a mãe. As crianças quase sempre acompanhavam seus pais nas festas religiosas e nos santuários.

20.5 Adolescência
A adolescência, como é para nós, era desconhecida nos tempos bíblicos. A criança tornava-se logo um jovem adulto e era encorajada a participar ao máximo da vida familiar. As jovens não usavam véu nem ficavam reclusas, podiam visitar livremente os amigos e vizinhos quando terminavam as suas tarefas.

20.6 Educação nos Tempos Bíblicos
A Educação sempre foi prioridade. A criança era ensinada a compreender a relação especial do seu povo com a espiritualidade. Como a criança era ensinada a princípio pela família, sua compreensão da fé era enriquecida pelas práticas familiares, especialmente refeições ligadas a festas religiosas como a Páscoa. Quando os meninos ficavam mais velhos recebiam do pai ensinamentos sobre sua herança e tradições religiosas.

As escolas elementares eram instaladas pela comunidade, em geral na sinagoga ou na casa do professor. Os meninos começavam a ir à escola com cerca de sete anos e ficavam sentados no chão, junto ao professor, que lhes ensinam a Lei e outras Escrituras. A educação acima do nível elementar era responsabilidade dos rabinos, escribas e fariseus.
Aprendiam também a ler, escrever e a fazer cálculos, assim como outros assuntos.

20.7 O casamento
Celebra-se na Sinagoga. Debaixo da hupa (pálio nupcial), que quatro jovens solteiros seguram, colocam-se os noivos. O rabi benze um copo de vinho e dá a beber aos noivos: utilizam o mesmo copo como símbolo da partilha a que se comprometem. Depois o noivo coloca um anel de ouro na mão da noiva, garantia de que irão conviver seguindo a Lei de Moisés. Segue-se a leitura da Ketubá, contrato matrimonial, que especifica as obrigações dos noivos e o dote da noiva. As sete bênçãos são, então, recitadas e, no fim, o noivo parte um copo com o pé, recordando a dolorosa destruição do Templo de Jerusalém. Seguem-se cânticos e música em redor dos noivos até que a alegria e a felicidade transpareçam no rosto de ambos. A festa continua com uma boda oferecida aos convidados.
O conhecimento das cerimônias relacionadas com os atos núpcias no Oriente é essencial para a compreensão de várias passagens da Escritura. Os esponsais realizam-se festivamente, com muita alegria, e então é permitido aos dois que conversem, tornando-se, assim, mais conhecidos um do outro. Mas, por espaço de alguns dias, antes do casamento, eles fecham-se nas suas respectivas casas, recebendo, então, o noivo e a noiva as visitas de amizade. Os companheiros do noivo acham-se expressamente mencionados na história de Sansão; também são indicadas as companheiras da noiva em Jz 14. 10 a 18 e Sl 45.9,14,15. As amigas e companheiras da noiva cantavam o Epitálamo, ou cântico nupcial, à porta da noiva, à tarde, antes do casamento. Os convidados das duas partes são chamados “filhos das bodas”, sendo isto um fato que lança muita luz sobre as palavras de Jesus Cristo: “Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles?” (Mt 9.15) O noivo parte de tarde a reclamar a sua noiva, a hora já avançada, acompanhado dum certo número de amigos; e todos em procissão levam tochas e lâmpadas, indo adiante, geralmente, uma banda musical. Nenhuma pessoa pode juntar-se ao cortejo, sem alguma espécie de luz. Estopa ou farrapos de linho são muito torcidos e metidos em certos vasos de metal, no topo dum varapau. Doutras vezes a lâmpada ou a tocha vai em uma das mãos, ao passo que a outra segura um vaso de azeite, havendo o cuidado, de quando em quando, de deitar azeite na candeia para conservar acesa em todo o trajeto (Mt 25.1-8). Depois da cerimônia e bênção do casamento, são conduzidos o noivo e a noiva com grande pompa à sua nova casa. A procissão assemelha-se, em todos os seus principais aspectos, à do noivo que vem buscar a sua noiva. O episódio da “veste nupcial” baseia-se no fato de que era costume aparecerem as pessoas nas festas do casamento com ricos vestidos. Havia um guarda-roupa, do qual, podia servir-se todo aquele que não estava devidamente provido de veste nupcial. Se o casamento era entre pessoas de alta estirpe, recebia cada convidado uma magnífica vestimenta. Estavam as vestes penduradas numa câmara por onde passavam os convidados, que se revestiam em honra do seu anfitrião antes de entrarem na sala do banquete. Ainda prevalece no Oriente este costume: quando um homem rico faz uma festa, ordena uma espécie de peliça, para vestir sobre a sua roupa.

20.8 A Morte e o Luto
As comunidades judaicas, quando morre uma pessoa, realizam um ciclo de complexas cerimónias, durante um ano. A purificação inicia-se com a lavagem do corpo e o do homem deve ser envolvido num tallit, xaile de oração, ao qual se cortou um canto. A sepultura é unipessoal e contém, habitualmente, um pouco de terra de Sião. Feita a inumação do corpo é lida a oração fúnebre - Kadish. Os parentes próximos devem abster-se do consumo de carne e vinho durante sete dias; também não trabalham. Um sinal de luto é usado pelos parentes: um pedaço de pano preto rasgado em cima de uma peça de vestuário. A memória do defunto deve ser honrada com a distribuição de esmolas e orações. Nos trinta dias que se seguem ao falecimento, os familiares não participam em atos festivos. É ainda costume quando da visita do túmulo, colocarem uma pedra na sepultura.

20.9 As casas
As famílias se reuniam em clãs, ou seja moravam no mesmo terreno dividido em duas partes. No meio ficava um corredor disponível a todos. Um único ingresso, sempre munido de porta, separava as casas da estrada.
No corredor colocava-se os fogões à lenha, máquinas de grãos de tipo artesanal e as escadinhas de acesso ao teto. Ao redor destes pequenos pátios, ou corredores, estavam os cômodos onde moravam cada família pertencente ao clan: em geral as casas eram formadas por uma sala leito ( um único cômodo onde inclusive se dormia ), iluminada por uma série de janelas que davam para um pequeno corredor interno.
A característica destas habitações entorno a corredores comuns era a falta de portais com portas: cada casa era sempre aberta em respeito as outras. A única porta estava situada sobre a estrada e podia ser fechada por dentro. As salas de moradia eram construídas com muros de grossas pedras informes de basalto com adornos internos refinados afogados em uma massa de terra.
Os pavimentos eram feitos com rochas de basalto, lisas e arredondas pela erosão. Alguns desses vinham embelezados por um complesso de terra amarela. De frente a uma parede da sala se encontra ( em algumas casas ) um banco feito de pedras para apoiar os pequenos objetos domésticos como vasos, lâmpadas e outros.
Os tetos eram feitos com travessas de madeira para sustentar a laje feita de terra empastada com palha. Esse tipo de teto assegurava frescor e sombra, a luz da sala era mantida por pequenas janelas, essas não possuiam grades, eram inteiramente abertas para a entrada livre do sol.

20.10 Nascer no tempo de Jesus
Você já imaginou ou procurou saber sobre como as mães davam à luz no tempo de Jesus? Não era como em nossos dias e nem como era no tempo de nossos avós. O povo Hebreu a 2000 anos atrás possuia um maneira própria para a chegada do mais novo membro da família.

Próximo ao dia do parto, os hebreus se preocupam sobretudo com a cama e com o quarto. Estes precisam estar bem arrumados e livres de qualquer impureza legal. Assim se compreende o que escreveu Lucas, quando relatou que Maria, ao dar `a luz seu Filho primogênito, o envolveu com faixas e reclinou-o em um manjedoura. Isto aconteceu, ele diz, por causa de uma situação particular, porque para não havia lugar na hospedaria.
Após o nascimento da criança, em lugar puro e protegido pelos anjos, os hebreus e os parentes festejavam com o pai pelo nascimento do bebê: na noite do primeiro sabado depois do nascimento, se faz uma comemoração com cânticos na Sinagoga, de manhã o pai lê o Pentateuco, assim como aconteceu com João Batista, quando os vizinhos e os parentes exultavam em frases de felicitações ( Lc. 1,58 ), enquanto o pai cantava o “Benedictus” ( Lc. 1, 67-79 )
A alegria e as preocupações duravam por toda a semana, enquanto se prepara para a festa da Circuncisão.

20.11Como se vestiam os homens da Bíblia
A história bíblica abrange 2000 anos, mas devido ao clima quente e a pouca matéria prima disponível, o estilo das vestes permaneceu bastante uniforme em Israel quase todo o tempo.

Os pobres camponeses tinham somente a roupa feita de lã ou de pelo de cabra. Ao contrário, as pessoas ricas tinham roupa de inverno e de verão; roupa para trabalhar e roupa para outros eventos sociais; roupas feitas com diversos tipos de tecido: linho fino e inclusive, seda.
Na bíblia são raras as descrições de vestimentas, todavia numerosas representações egípcias, assírias e hititas nos dão uma certa idéia do vestuário então em uso.
Nas grutas do Mar Morto se conservaram restos de tecidos antigos e rolos de lã, os quais mostram somente alguns tipos de peças usadas no tempo da Bíblia, e ainda de modo muito simplificado.
Uma idéia de como poderia ser o vestuário daqueles tempos , podemos extrair também confrontando esses achados com os vestidos dos beduínos e dos agricultores contemporâneos do Oriente Médio.
A primeira peça, ou roupa íntima ( uma faixa trazida no flanco para enconbrir os genitais ), era feita de pele ou de pano.
As pessoas se cobriam com uma túnica, sobre a qual se podia usar uma pequena manta retangular, costurada em suas laterais ou feita de uma única peça ( semelhante ao “poncho” sul americano). Em suas bordas se prendiam franjas, enquanto ao centro havia uma abertura para a cabeça. Do mesmo modo, porém maior e em um tecido não trabalhado, era o manto, que servia também como coberta e que, por isto, um hebreu observante não podia tomá-lo como penhor durante a noite ( Ex 22, 25-26 ). No calor as pessoas o deixavam em casa.
Aos pés traziam sandálias ou chinelos com sola de coro, tendo um laço que vinha entrelaçado em suas cavilhas. Os cabelos eram ligados por uma fita, ou cobertos com uma espécie de turbante ou lenço. Foram os gregos a introduzir o uso do véu para as mulheres.Em sinal de luto ou penitência, homens e mulheres, cobriam o corpo com uma veste em forma de saco, e as vezes, cobriam com um pano rústico feito de pele de cabras, somente do abdômen aos pés.O modo de vestir reflete também o modo de pensar e de viver de um povo. Na história as roupas caracterizaram também a cultura de cada homem. As fotos coloridas utilizadas neste texto, referem-se ao modo árabe de vestir-se até algumas décadas atrás; em muitos aspectos reflete a moda do tempo de Jesus.

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